Inglesa de 65 anos foi resgatada por pescadores a 500 metros da costa e a segurar ainda a mala de mão, depois de ter nadado atrás do navio de cruzeiro Marco Polo. Marido embarcou mesmo para Bristol
Uma turista de nacionalidade inglesa foi resgatada pouco depois da meia-noite de domingo, por pescadores madeirenses, a 500 metros da costa, na zona de Santa Cruz.
A cidadã inglesa, de 65 anos, chegou no sábado à Madeira, acompanhada do marido, no navio de cruzeiro Marco Polo, da Cruise & Maritime Voyages, mas quando este zarpou, cerca das 20h00, ela não se encontrava a bordo.
O comandante da Capitania do Funchal, Félix Marques, relatou que até ao momento só é conhecida a versão da mulher, que informou às autoridades que depois de terem desembarcado no Funchal, ela e o marido compraram bilhete de avião com destino a Bristol. "Já no aeroporto, o marido disse, segundo o relato da senhora, que afinal apanhava um táxi e regressava ao navio, mas isso não aconteceu e ele embarcou no avião", explicou Félix Marques, considerando que terá sido neste contexto de desorientação que a turista acabou por se atirar ao mar, quando viu o Marco Polo passar pela zona de Santa Cruz, cerca das 20h30. A turista terá estado na água mais de três horas até ser socorrida.
Félix Marques explicou que, por volta da meia-noite, a tripulação de um pequeno barco de pesca, que se encontrava a 500 metros da costa, ouviu-a gritar e acabou por a socorrer, transportando-a para a zona de São Pedro, no concelho de Santa Cruz. Os Bombeiros Municipais de Santa Cruz fizeram depois o transporte da turista, que estava bastante debilitada, para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal. Mais tarde foi transferida para a Casa de Saúde Câmara Pestana (hospital psiquiátrico para mulheres), tendo-lhe sido diagnosticado um surto agudo psicótico.
O navio, que vinha de Barbados, deixou o porto do Funchal às 20h00 de sábado, tendo seguido viagem para Lisboa, onde atracou esta segunda-feira, pelas 07h00.
Mulher que perseguiu cruzeiro a nado teve surto psicótico agudo
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.