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Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a Meta foi acusada de censurar publicações que mostram apoio à Palestina ou de despromover o seu conteúdo.
As biografias na rede social Instagram que continham a palavra "palestiniano" com a palavra "Alhamdulillah", que significa "Louvado seja Deus" em árabe, estava a ser traduzida para o inglês "Louvado seja Deus, os terroristas palestinianos estão a lutar pela sua liberdade".
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
Este problema foi revelado por um utilizador da rede social TikTok que decidiu testar a frase na sua conta do Instagram.
"Resolvemos o problema que causou brevemente uma tradução inapropriada em alguns dos nossos produtos" referiu a Meta - empresa-mãe do Instagram e Facebook -, numa declaração. "Pedimos as nossas sinceras desculpas pelo sucedido."
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a Meta foi acusada de censurar publicações que mostram apoio à Palestina ou de despromover o seu conteúdo, o que significa uma menor probabilidade de aparecer nas páginas das outras pessoas.
Numa publicação, a Meta mencionou que introduziu várias medidas desde o início da guerra entre Israel e o Hamas "para fazer face ao aumento de conteúdos nocivos e potencialmente nocivos" nas suas plataformas. Defendendo ainda que "não é verdade a sugestão de que estamos a suprimir deliberadamente a voz de qualquer pessoa".
A empresa referiu que não são permitidos nas suas plataformas conteúdos que contenham elogios ao Hamas, que são designados como uma "organização perigosa", assim como conteúdos violentos e gráficos. A Meta também afirmou que a plataforma continha um erro que impedia as publicações partilhadas de aparecerem corretamente nas histórias do Instagram, o que levou a "uma redução significativa do alcance", acrescentando que o problema não estava apenas relacionado com publicações sobre Israel e Gaza.
A União Europeia exigiu entretanto à rede social TikTok e à Meta que explicassem que medidas foram tomadas para reduzir a difusão e a amplificação de conteúdos terroristas e violentos, o discurso de ódio e a desinformação.
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