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Manifestantes, sentados no chão, gritaram palavras de ordem como "mudar o sistema, não o clima", "justiça social, novo normal", e tarjas que reivindicavam "serviços básicos incidicionais".
A rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, foi reaberta à circuação automóvel, na sua totalidade, às 13h22, depois da retirada de manifestantes em defesa do clima por parte da PSP.
As várias dezenas de manifestantes que a partir das 12h20 bloquearam totalmente a rotunda no centro de Lisboa, começaram a ser retirados pela PSP às 13h, permitindo a circulação em parte da rotunda. Em pouco mais de 20 minutos, as várias vias de circulação foram sendo reabertas, tendo sido a totalidade da circulação reposta às 13h22.
Os manifestantes, que reivindicavam "serviços básicos incondicionais" e uma mudança "de sistema e não do clima", recolheram para uma parte lateral do Parque Eduardo VII, debaixo de um cerco policial, até se dispersarem.
Foram dezenas os manifestantes pela defesa do clima estão bloquearam esta segunda-feira ao final da manhã a rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, sob observação da Equipa de Prevenção e Reação Imediata da PSP.
O bloqueio de uma das principais artérias de tráfego da cidade de Lisboa deu-se no final de uma marcha que começou no topo do Parque Eduardo VII, pela defesa do clima.
Os vários manifestantes, sentados no chão, gritaram palavras de ordem como "mudar o sistema, não o clima", "justiça social, novo normal", e tarjas que reivindicavam "serviços básicos incidicionais".
Depois de se concentrarem, a partir das 11h, junto ao Jardim Amália Rodrigues, no topo do Parque Eduardo VII, os manifestantes iniciaram a descida do parque pelo meio-dia, chegando ao Marquês de Pombal às 12h20.
Ao longo da descida, cerca de uma centena de manifestantes entoavam cânticos como "somos a natureza em auto-defesa", "gás, petróleo, carvão, deixá-los no chão", "paz, pão, habitação" ou "não há planeta B".
Os manifestantes empunhavam bandeiras de cor verde e vermelha, e eram também visíveis algumas alusivas ao movimento ambiental Extinction Rebellion.
À chegada ao Marquês de Pombal, cerca das 12h15, a PSP montou um cerco aos manifestantes, mas algumas dezenas conseguiram romper a barreira e dirigir-se para a estrada, onde começaram a sentar-se e a bloquear o trânsito.
Alguns manifestantes uniram-se entre si com recurso a cordas, talas e outras formas de dificultar a separação pela polícia.
A PSP não quis revelar o número exato de manifestantes presentes nem o efetivo policial presente.
A manifestação foi organizada pelo coletivo Climáximo, e tinha como objetivo "ocupar de forma pacífica a rotunda do Marquês de Pombal para reivindicar a 'res publica' - a coisa pública, que é de todos e todas e de ninguém", de acordo com um manifesto distribuído na ação.
Numa ação intitulada "Nós somos os anti-corpos", a organização refere que "a crise sanitária chegou no início deste ano e está a provocar uma enorme crise económica e social".
O coletivo observa que se está a verificar "a maior queda do PIB [Produto Interno Bruto] de sempre, 400.000 mil pessoas desempregadas, sem conseguir pagar rendas, contas ou comida", e que o "Serviço Nacional de Saúde no limite da sua capacidade".
"Em todo o mundo, estas crises alimentam o ódio e a divisão entre e dentro dos povos", pode ler-se no documento.
Adicionalmente, o coletivo refere-se à crise climática, apontando que "continua a crescer e a intensificar-se, prestes a tornar-se irreversível", e que "já mata 150 mil pessoas por ano".
As reivindicações dos manifestantes são alcançar a "neutralidade carbónica em 2030", "serviços básicos incondicionais", como saúde, educação, habitação, comida, energia renovável e transportes, e um "limite máximo ao rendimento", ao taxar os ultra-ricos para pagar a transição energética e serviços básicos".
Marcha pelo clima fechou o Marquês de Pombal e obrigou à intervenção da polícia
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.