Há 41 anos, entrou numa sala de cirurgia cardíaca pela primeira vez. Já operou 35 mil corações. Reformou-se esta sexta-feira.
Há um aspecto que salta à vista nos corredores do edifício do Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Além do espaço (quando estava a ser construído, o director pediu que aumentassem a área em 10% e é tudo mais espaçoso), ou das cores garridas dos corredores (o bloco é vermelho e a unidade de cuidados intensivos e intermédios rosa-lilás), há quatro vitrinas carregadas de salvas de prata e moedas de ouro – que os doentes fazem questão de oferecer a Manuel Antunes, para lhe agradecerem. O director do serviço, 69 anos, envaidece-se com a atenção, mas relativiza: "Não salvámos a vida a todos, tenho a noção de que os doentes nos dão mais do que aquilo que merecemos", diz. Não guarda nada para si, à excepção de itens pessoais. Como relógios. No dia em que conversou com a SÁBADO, na véspera de partir para a Colômbia para um simpósio, usava um (desta "colecção"), discreto, com bracelete preta. Confidenciou-nos que custava 800 euros. A conversa estendeu-se por quatro horas e meia e acabou por perder o comboio para Lisboa –, mas ainda assim, o cirurgião cardiotorácico fez questão de apresentar o serviço. E pelo caminho aproveitou para fechar umas portas, e umas luzes. Já vai perceber porquê.
Manuel Antunes: “Depois de operar um bebé, sou sempre eu que dou o biberão”
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.