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Justa Nobre: “Já perdi tudo mas nunca me deixei ir abaixo”

Sónia Bento
Sónia Bento 14 de abril de 2018 às 10:00

Nasceu na aldeia transmontana de Vale de Prados há quase 61 anos e em miúda dizia que queria ser enfermeira ou cozinheira. Dedicou-se à cozinha e tornou-se uma das chefs mais populares

Aprendeu cedo a assar cabritos, vitelas, perus e galos, e quando teve de criar pratos sofisticados, como a emblemática sopa de santola, limitou-se a "puxar pela cabeça". Ia ao mercado, punha tudo em cima da mesa, experimentava e "saía tudo bem à primeira". Em três décadas, desde que abriu o primeiro restaurante, o Constituinte, na Rua de São Bento, Justa e o marido, José Nobre, recomeçaram do zero algumas vezes, mas a chef diz que não lamenta o que ficou para trás. Hoje, perto dos 61 anos, que completa a 21 de Abril, tem os dois restaurantes – O Nobre, no Campo Pequeno, e o À Justa, na Ajuda, que abriu há cinco meses – sempre cheios. "Quando as coisas não correm bem é em frente que eu sigo." Mãe de um filho e avó de três netos, Justa divide-se entre as cozinhas e só gostava, confessa, de ter tempo para viajar um bocadinho mais…

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