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Júnia, a mulher que a Igreja quis esconder

Vanda Marques
Vanda Marques 25 de junho de 2019 às 21:19

Existiu uma apóstola próxima de São Paulo que até terá visto a ressurreição de Cristo. Júnia foi quase apagada da História quando lhe mudaram o nome para o de um homem, mas segundo vários académicos a sua importância demonstra que Jesus não discriminava as mulheres. E já não há dúvidas de que a palavra apóstolo se conjuga no feminino.

Uma mulher com 1,50 m, cabelo escuro sempre coberto por um lenço, de túnica e pés descalços, com poder para liderar uma Igreja, para pregar e evangelizar. Em pleno século I, ser uma apóstola e ter assistido à ressurreição de Cristo era um privilégio que fazia com que São Paulo se referisse a Júnia como alguém que se distinguia entre os seguidores de Jesus. Mas pouco se sabe sobre esta mulher.

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