Sábado – Pense por si

Escritor japonês Haruki Murakami publica coleção de contos em julho

05 de junho de 2020 às 08:47
As mais lidas

A antologia, intitulada "Ichininsho tansu" ("Primeira pessoa do singular"), vai ser publicada pela Bungeishunju, de acordo com a editora.

O escritor japonês Haruki Murakami vai publicar em 18 de julho uma coleção de contos, a primeira obra do autor em três anos, depois do romance "A Morte do Comendador" (2017), foi hoje anunciado.

A antologia, intitulada "Ichininsho tansu" ("Primeira pessoa do singular"), vai ser publicada pela Bungeishunju, de acordo com a editora.

A Bungeishunju foi também a chancela com que Murakami, com 71 anos, publicou a sua última coleção do género, "Onna no inai otokotachi" ("Homens sem mulheres"), em 2014.

A editora não divulgou mais informações sobre a publicação.

Numa rara aparição numa sessão de leitura em Tóquio, no final do ano passado, Murakami disse que estava a trabalhar numa novela que conta a história de um macaco falador que se confessa a um interlocutor inesperado, intitulada "Shinagawazaru no kokuhaku" ("A Confissão do Macaco de Shinagawa").

O autor de "Tokyo blues" (1987) ou "Dance, dance, dance" (2012), eterno candidato ao Prémio Nobel da Literatura, disse então que a obra seria publicada em 2020.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.