Rita Pereira publicou um vídeo nas suas redes sociais, onde era possível ouvir a filha de quatro meses a chorar enquanto a atriz fazia tarefas domésticas. Publicação gerou polémica.
A 9 de março Rita Pereira publicava um vídeo nas redes sociais onde era possível ouvir a filha de quatro meses a chorar, enquanto a atriz fazia os seus afazeres domésticos. Pelas imagens foi possível perceber que não acudiu de imediato o bebé. O momento acabava, assim, por gerar críticas através das redes sociais.
"Vamos falar sobre este choro. Eu sei que há muitos pais que mal ouvem os filhos a chorar param tudo o que estão a fazer e vão buscar os filhos. Eu sei que ela [a filha] está bem. Já comeu. Está só a fazer birra porque quer colo", disse.
No mesmo vídeo, a atriz justificou que tinha "de fazer o almoço", que estava "sozinha em casa" e que tinha "família a chegar para o almoço". As palavras acabaram, no entanto, por cair mal a algumas pessoas. Foi o caso da apresentadora Sofia Arruda.
"Até o meu filho de cinco anos sabe que se a mana bebé chora é porque precisa de nós. Paramos o que estamos a fazer e vamos ter com ela", escreveu nas suas redes sociais após ter partilhado uma publicação da psicóloga Filipa Maló Franco que também se pronunciou sobre o assunto.
À SÁBADO, a psicóloga Laura Sanches explica que "o ideal é acudir assim que possível" e sublinha que caso isso não aconteça, podem ficar "desregulados por não terem as suas necessidades satisfeitas".
"É suposto o choro de um bebé ser um motor ou um sinal para se resolver imediatamente o problema, mas nem sempre é possível. Muitas vezes as mães estão sozinhas em casa o dia inteiro e precisam de os deixar", defendeu ao acrescentar que esta é uma tarefa que causa bastante "stresse" não só na mãe mas também no bebé.
Segundo Laura Sanches, "não é [no entanto] isso que vai traumatizar a criança", mas lembra os estudos já existentes que defendem que "o choro do bebé deve ser atendido". "Vivemos numa cultura em que ainda há a desvalorização do choro do bebé."
Uma das críticas apontadas a Rita Pereira prendeu-se também com o facto de a atriz se ter referido ao choro da bebé como "birras" que não passam de forma de "ter atenção". Quanto a isso, a psicóloga corrige: "Os bebés não fazem birras" e "não há nenhuma intencionalidade no choro do bebé".
Laura Sanches sugere que, neste caso em concreto, o bebé poderia estar a "expressar a necessidade de colo". Este é aliás apenas um dos vários motivos que poderá causar o choro dos bebés.
"O colo é o habitat natural do bebé. Uns manifestam-se mais, outros nem tanto, mas todos os bebés têm a necessidade de contacto físico. Para alguns ouvir a voz da mãe ou sentir o cheiro pode ser suficiente."
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
