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Caos nos transportes: quedas, filas e atrasos

Raquel Lito
Raquel Lito 03 de junho de 2023 às 10:00

A vida dos lisboetas piorou. Já não há horas de ponta – são todas. Até julho, pelo menos, os utentes dos transportes públicos vão ter de se encolher como “sardinhas em lata”.

Um aglomerado de gente espera e alguns reclamam numa das paragens de autocarros do Campo Grande, epicentro do caos em Lisboa (pelas obras do metropolitano a decorrerem na zona). Em hora de ponta, 19h, os autocarros vêm a abarrotar do centro da cidade, em direção aos arredores a norte. América Silva, 82 anos, deixa-os passar na esperança de aparecer um menos cheio para Odivelas e, quem sabe, arranjar lugar sentada. “Fico tanto tempo à espera, mais de uma hora ou duas! É uma miséria.” Conceição Monteiro, 65 anos, faz o mesmo: aguarda pelo próximo. “Devia haver maior reforço de autocarros. Se vai ficar assim até julho não sei...”

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