Esta campanha surge numa altura em que a "taxa de pobreza em Portugal continua muito elevada", de acordo com a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.
O Banco Alimentar Contra a Fome promove este sábad e no domingo mais uma campanha de recolha de alimentos em mais de dois mil supermercados de todo o país, envolvendo mais de 40 mil voluntários.
LUSA
Esta campanha surge numa altura em que a "taxa de pobreza em Portugal continua muito elevada", de acordo com a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet.
O lema da campanha, que visa melhorar a vida das famílias com necessidades, é "A sua ajuda tem um nome: o nome de quem a vai receber", destaca hoje o Banco Alimentar em comunicado.
Os voluntários disponibilizam nas lojas envolvidas sacos do Banco Alimentar a quem quiser ajudar quem mais precisa, pedindo às associações que sejam dados "bens alimentares não perecíveis", como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha e massas.
Os produtos serão depois encaminhados para os armazéns do Banco Alimentar da respetiva região, onde serão pesados, separados e acondicionados para entrega às entidades beneficiárias, à semelhança das anteriores campanhas.
A participação pode também ser feita através da modalidade "Ajuda Vale", já utilizada em campanhas anteriores, e que assenta na contribuição através de vales de produtos, que estarão disponíveis até dia 08 de junho nas caixas dos supermercados.
"Numa altura em que a situação está muito difícil para tantas famílias, a campanha do Banco Alimentar alerta para uma realidade por muitos ignorada e mobiliza toda a sociedade para uma causa que é maior que cada um de nós. A partilha de alimentos básicos tem um impacto real em pessoas concretas", destaca a presidente.
Isabel Jonet lembra que a "taxa de pobreza em Portugal continua muito elevada, há muitos idosos que vivem sós, e o peso da habitação representa uma fatia muito elevada de orçamentos já de si muito esticados, colocando numa situação de fragilidade pessoas que têm trabalho, mas não ganham o suficiente para fazer face a todas as despesas".
No ano passado, os 21 Bancos Alimentares contribuíram com alimentos para mais de 360 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, em parceria com 2.300 organizações sociais, e entregaram mais de 100 toneladas de comida por dia útil, num total de 27,8 mil toneladas entregues durante o ano.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.