Deputado da Assembleia Municipal do Porto foi cofundador do jornal "Grito do Povo" de oposição ao Estado Novo, preso político em 1973 e deportado para Angola, regressando a 1 de maio de 1974.
O antifascista, escritor e ensaísta Pedro Baptista morreu hoje aos 71 anos, informou fonte da Câmara Municipal do Porto onde era deputado da Assembleia Municipal, eleito pelo movimento independente do presidente Rui Moreira.
Pedro Rocha Baptista nasceu em Nevogilde, no Porto, em 1948. Licenciado e doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, publicou vários ensaios, romances e comunicações no campo da filosofia.
A morte de Pedro Rocha Baptista foi revelada horas depois de ter publicado na sua página na rede social Facebook um "é hoje! Até já!", referindo-se à visita que se preparava para acompanhar à exposição "1820. Revolução Liberal do Porto", da autoria de José Manuel Lopes Cordeiro e que davam início às comemorações da revolução, das quais era Comissário Geral.
Foi dirigente estudantil no Porto entre 1968 e 1971, cofundador do jornal "Grito do Povo" de oposição ao Estado Novo, preso político em 1973 e deportado para Angola, regressando a 01 de maio de 1974.
Foi deputado à Assembleia da República, eleito pelo Porto, entre 1995 e 1999, pelo PS. Foi candidato do Partido Democrático do Atlântico (PDA), em 2011, pelo círculo do Porto.
"Da Foz Velha a 'O Grito do Povo'" foi em 2014 o título do primeiro livro de memórias de Pedro Baptista, que se dizia antifascista, comunista, marxista, leninista, coletivista, maoista e que, um dia, enquanto dirigente estudantil, encetou em 1968 uma luta contra o regime ditatorial a partir do Porto.
"É absolutamente falso que o Porto tenha tido um papel secundário" nos acontecimentos que levaram à revolução de abril de 1974, defendeu, convicto, numa entrevista então à agência Lusa.
Antifascista e escritor Pedro Baptista morre aos 71 anos
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