Sábado – Pense por si

Algumas verdades (desconfortáveis) sobre o amor

Uma mentira que nos contaram foi que o amor tudo supera. O capitão Von Trapp ficou com a noviça Maria, mas não só ela era consideravelmente mais nova do que ele como era muito prendada e sacrificial. E se ela fosse mais velha e escritora, por exemplo?

Para quem cresceu entre contos de fadas, romances e os clichés das comédias românticas americanas, alguns moralistas outros apenas ingénuos, muito teve de desbravar. Fomos afunilados na imagem da família como o reduto único e último do amor. Claro que foi uma decepção perceber que não existem príncipes encantados, estava-se mesmo a ver, ou que os finais nem sempre são felizes. E agora que perdemos Christopher Plummer, o capitão Von Trapp de Música no Coração, o melhor é assumir que o romantismo foi vencido pela evidência.

D.R.

Leia o texto integral na Máxima

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.