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Alegado violador que fingiu a sua morte extraditado para os EUA

Nicholas Rossi foi preso em dezembro de 2021 por alegada violação de duas mulheres. Alegou ser um órfão irlandês, mas foi traído pelas tatuagens e impressões digitais.

Nicholas Rossi, um suspeito de violação que dizia ser vítima de troca de identidade, foi extraditado da Escócia para os EUA.

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O homem de 36 anos chegou a fingir a sua própria morte no início de 2020 para escapar às acusações. Estas remontam a 2008, quando Nicholas Rossi terá atacado uma ex-namorada, empurrando-a para o sofá e forçando-a a fazer sexo – ignorando assim os pedidos da jovem para parar. Nesse mesmo ano, quando ainda era estudante no Sinclair Community College, no estado norte-americano de Ohio, acabou por ser acusado de imposição sexual e indecência pública. Além da sua ex-namorada, o norte-americano terá também violado uma outra mulher.

A notícia da sua morte, publicada no início de 2020, informava que as suas cinzas haviam sido espalhadas ao mar. Semanas antes, o fugitivo informou os seus amigos que havia sido diagnosticado com linfomas - um tipo de cancro - e que estaria já no estágio final da sua vida. Chegou também a encenar o seu funeral. 

A polícia veio a encontrar Nicholas Rossi em dezembro de 2021. Usava o nome Arthur Knight, estava casado com uma mulher chamada Miranda e tinha sido hospitalizado devido à covid-19 no hospital universitário Queen Elizabeth, na Escócia.

Na altura, era já alvo de um alerta da Interpol.

Foram as tatuagens e impressões digitais de Nicholas Rossi que o denunciaram como tal. Contudo, insistiu que tinha sido alvo de uma troca de identidade e que o tinham tatuado enquanto estava inconsciente no hospital. Garantiu ser um órfão irlandês que nem nunca tinha ido aos EUA.

Agora, foi extraditado da Escócia para os Estados Unidos, através de um voo privado, para enfrentar a Justiça.

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