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Tribunal condenou Shujun Wang por aparentar apoiar os esforços pró-democracia na China, apesar de informar o governo chinês sobre dissidentes.
Um académico chinês foi condenado nos Estados Unidos por ser um agente estrangeiro em prol da China, ao recolher informações sobre ativistas pró-democracia em Nova Iorque e partilhá-las com o governo chinês.
Shujun Wang, de 76 anos, foi dado como culpado de quatro acusações pelo Tribunal de Brooklyn. Entre os seus crimes, contam-se atuar como agente estrangeiro sem notificar o Procurador-Geral dos EUA e mentir às autoridades norte-americanas.
Shujun Wang, cidadão naturalizado dos Estados Unidos desde 1994, arrisca agora uma pena que pode chegar aos 25 anos de prisão. A leitura da sentença está marcada para 9 de janeiro de 2025.
Segundo a agência noticiosa Reuters, os procuradores federais sustentaram que Wang se apresentava como um fervoroso opositor do Partido Comunista Chinês, ganhando a confiança de ativistas pró-democracia de Hong Kong e de defensores da independência de Taiwan e dos direitos dos uigures e tibetanos. Contudo, segundo as autoridades, o académico estava a espiar essas pessoas e a partilhar as suas descobertas com quatro oficiais do Ministério da Segurança do Estado da China, um serviço de inteligência chinês.
"A indiciação podia parecer o enredo de um romance de espionagem, mas as provas são chocantemente reais", afirmou Breon Peace, o principal procurador federal do distrito de Brooklyn. "Wang estava disposto a trair aqueles que o respeitavam e confiavam nele."
A defesa de Wang, liderada pelo advogado Zachary Margulis-Ohnuma, argumentou que o seu cliente conversava com os oficiais chineses na tentativa de obter apoio para o movimento pró-democracia e promover mudanças sociais, negando que agisse como agente ao serviço da China. Margulis-Ohnuma manifestou respeito pelo veredicto do júri, mas anunciou que irá solicitar uma sentença que poupe Wang da "agonia" da prisão, sublinhando que o seu cliente "certamente não queria magoar ninguém" e que passou a vida a lutar contra o regime comunista.
Nos últimos anos, o Departamento de Justiça dos EUA tem intensificado os esforços para combater o que designa como "repressão transnacional" de países como a China e o Irão. Dentro dessas práticas, encontram-se vigilância, intimidação e, em alguns casos, tentativas de repatriar ou eliminar ativistas críticos dos governos. Este caso junta-se a outros semelhantes, incluindo o de um ex-sargento da polícia de Nova Iorque condenado por atuar como agente chinês ao intimidar um fugitivo para regressar à China.
Também quatro pessoas que terão agido como os controladores de Shujun Wang foram acusados, mas fugiram e crê-se que estão na China.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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