Sábado – Pense por si

A aventura de 36 horas de Noah

Juliana Nogueira Santos 23 de junho de 2021 às 20:00

Vestiu-se e saiu de casa e só voltou no dia seguinte. Mobilizou uma centena de populares e agentes da polícia. Até cavalos andaram pelos montes à procura dele.

Quando Rita se levantou na manhã de quarta-feira, dia 16 de junho, o marido já tinha ido trabalhar para o campo. Leandro costuma sair de casa por volta das 5h30 da manhã para ir tratar das culturas, uma atividade que se tornou a principal da família desde que se mudaram de Lisboa para Proença-a-Velha, há pouco mais de um ano. Nessa noite, o filho mais novo do casal tinha dormido com a mãe por causa do temporal e da trovoada. No entanto, tal como o pai, Noah não estava por casa.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Justiça para José e Nívia Estevam

A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".

Os portugueses que não voltaram

Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.