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Safiras, esmeraldas e muitos diamantes nas joias roubadas do Louvre

Débora Calheiros Lourenço 20 de outubro de 2025 às 11:16

O Ministério da Cultura francês refere que os oito objetos roubados têm um “inestimável valor patrimonial”.

Tiaras, colares, brincos e pregadeiras foram as joias levadas do Museu do Louvre durante o . As joias roubadas, identificadas pelo Ministério da Cultura francês, estavam todas expostas na Galeria Apollo e faziam parte da coleção pessoal da última imperatriz francesa, mulher de Napoleão III. Ainda não foi possível recuperar nenhuma das peças. 
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Coroa com safiras e diamantes em exibição
Foto: GrandPalaisRmn (musée du Louvre) Stéphane Maréchalle
Par de brincos com safiras e diamantes
Foto: GrandPalaisRmn (musée du Louvre) Stéphane Maréchalle
Colar com safiras e diamantes
Foto: GrandPalaisRmn (musée du Louvre) Stéphane Maréchalle
Um par de brincos com esmeraldas e diamantes
Foto: GrandPalaisRmn (musée du Louvre) Stéphane Maréchalle
Colar elegante com pedras verdes e brilhantes
Foto: GrandPalaisRmn (musée du Louvre) Stéphane Maréchalle
Broche com diamantes, com design floral e elementos geométricos
Foto: GrandPalaisRmn (musée du Louvre) Stéphane Maréchalle
Broche de laço com diamantes e borlas
Foto: GrandPalaisRmn (musée du Louvre) Stéphane Maréchalle
Coroa de pérolas e diamantes
Foto: GrandPalaisRmn (musée du Louvre) Stéphane Maréchalle
Um conjunto da rainha Maria Amélia e da rainha Hortênsia composto por uma tiara, um colar e um par de brincos de safiras azuis está agora desaparecido. De acordo com a descrição do a peça principal deste conjunto, a tiara, é composta por vinte e quatro safiras e mais de mil diamantes: “Este conjunto, modificado ao longo do tempo, foi usado sucessivamente pela rainha Hortênsia rainha Maria Amélia e Isabel de Orleães. Permaneceu na família de Orleães até 1985. Apesar dos retratos dessas ilustres mulheres a usar o conjunto, a sua origem e criador permanecem um mistério”.  Dois elementos de um conjunto de esmeraldas oferecido por Napoleão Bonaparte à sua segunda mulher, Marie Louise, foram também levados, tendo ficado a salvo no museu uma tiara e um pendente do mesmo conjunto. O colar em causa é composto por 32 esmeraldas, incluindo dez em formato de pera e 1.138 diamantes.   Foram também roubadas duas pregadeiras, uma delas composta por dois grandes diamantes e quatro diamantes mais pequenos, além de vários brilhantes, conhecida como broche relicário e a outra em formato de laço com duas voltas laterais dobradas, no total esta peça tem 2.438 diamantes.  Os dois assaltantes, que se que se infiltraram no interior do museu e realizaram o assalto em apenas sete minutos, conseguiram ainda levar uma segunda tiara feita para a imperatriz Eugénia logo após o seu casamento com Napoleão III. Esta peça é feita de prata e cravada a diamantes e pérolas.   O Ministério da Cultura francês refere que os oito objetos roubados têm um “inestimável valor patrimonial”. Pouco tempo depois do assalto, a polícia francesa encontrou, no chão fora do museu, outra joia roubada, tratava-se da coroa da Imperatriz Eugénia, composta por 1.354 diamantes e 55 esmeraldas, que estava partida. 
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