Sábado – Pense por si

Neste país não é permitido tirar fotografias

Fica em África e o argumento é a defesa da privacidade, das tradições e da segurança nacional.

De acordo com o site truely.com, há um país africano onde é proibido captar a beleza das paisagens através da fotografia. Trata-se da Guiné Equatorial, na costa ocidental da África Central, conhecida pela autocracia dos seus dirigentes, pela biodiversidade e por uma cultura onde não falta a cor e a festa.

Em causa está a defesa da imagem pública do país, já que o Governo local tem uma preocupação especial com locais estratégicos e militares, mas não só. Também o único local do país distinguido pela UNESCO, a Reserva Natural do Monte Nimba, está sob a mira das autoridades, para que as fotografias dos turistas não desvirtuem ou distorçam o que anda ser feito por lá.

A população local do único país africano de língua espanhola também tem sido visada pela proibição, como objeto das fotografias. É que a privacidade e o respeito pelos costumes e tradições não são, por vezes, cumpridos pelos visitantes. Num país de acentuada desigualdade de rendimentos e com limitada liberdade de imprensa, a proibição pode ser vista como censura.

Para que não se meta em trabalhos, aqui ficam as restrições quanto a fotografar na Guiné Equatorial: para edifícios e pontos de referência, deve ser obtida permissão expressa das autoridades locais (o que pode não ser um processo rápido); fotografar de forma encoberta ou não autorizada pode levar a problemas legais (como multas e material confiscado); indivíduos e propriedades privadas nunca devem ser fotografados sem consentimento expresso. 

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.