Eventos, personalidades, feitos, conquistas e nascimentos que ajudaram a fazer a história da Humanidade.
O verão já chegou e com ele as recordações de momentos que ficaram para a história. Recorde agora os dias de julho e agosto e as curiosidades que aconteceram nesses dias ao longo dos tempos.
JULHO
Lembra-se quando era uma dor de cabeça - e para a carteira - fazer uma chamada telefónica internacional? Era preciso ligar para a Marconi, falar com uma operadora, dar o número e esperar pela ligação. E essa já era uma modernidade, se compararmos com o momento em que foi efetuada a primeira ligação internacional por telefone. Aconteceu a 1 de julho de 1881, há 142 anos e pôs em contacto duas pessoas em países distintos. Uma estava em St. Stephen, New Brunswick, no Canadá; a outra em Calais, no Maine, EUA, separadas por menos de dois quilómetros, com o rio St. Croix a servir de fronteira.
Distância mais longa separou o início e o fim da primeira Volta à França em bicicleta. O Tour mais famoso do mundo estreou a 1 de julho de 1903, há 120 anos. Foi composto de seis etapas para um total de mais de 2400 quilómetros, tendo terminado com a vitória de Maurice Garin, um italo-francês que viria a ganhar também a segunda edição da prova, mas que acabou desclassificado por, alegadamente, ter apanhado boleia de um comboio.
AGOSTO
A 4 de agosto passam 445 anos desde o momento em que Portugal ficou órfão do seu rei mais desejado. Nesse dia, em Al Kasr al Kebir, Marrocos, D. Sebastião foi morto em combate e assim se iniciou uma crise de sucessão ao trono de que ainda hoje se fala. Com ou sem nevoeiro, el-rei não voltou, o seu tio (o cardeal Henrique de Évora) assumiu o poder como Henrique I até 1580, ano em que chegaram os Filipes de Espanha e Portugal fez uma pausa de 60 anos enquanto estado independente.
Também a 4 de agosto, mas de 1693, uma novidade chegou para ficar. Esta é a data tradicionalmente adotada para marcar o momento em que o monge beneditino Pierre Pérignon terá criado o champanhe, o mais famoso dos vinhos gaseificados. Este homem do clero tinha profundos conhecimentos de filosofia e teologia, mas foi na adega da Abadia de Saint-Pierre de Hautvillers, até à sua morte em 1715, que se dedicou à produção de vinhos históricos.
Foi igualmente num 4 de agosto, mas de 1944, que se escreveu mais uma página triste da II Guerra Mundial. Nessa sexta-feira, a denúncia de um informador neerlandês levou à detenção da jovem Anne Frank, escondida numa casa de Amesterdão, com a família e mais quatro pessoas. Ficou o seu diário para contar uma história que não pode ser esquecida.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
