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Zimbabué arquiva acusação contra líder da expedição que matou leão Cecil

Caçador profissional Theo Bronkhorst tinha negado irregularidades. Leão morreu em Julho de 2015

Uma alta instância judicial do Zimbabué arquivou a acusação contra o caçador profissional Theo Bronkhorst, o homem que em 2015 liderou a expedição na qual um dentista norte-americano matou o leão premiado Cecil, anunciou o seu advogado.

"O tribunal disse que a acusação tinha falhas e que, por conseguinte, deveria ser posta de lado", afirmou à France Presse a advogada Perpetua Dube, que representa Theo Bronkhorst.

De acordo com a causídica, a decisão do juiz - tomada na quinta-feira - constituiu "um grande alívio para Bronkhorst". Tratava-se de um recurso apresentado em relação a uma primeira decisão judicial, que indicava que o caçador teria de ir a julgamento.

A caçada que resultou na morte do leão - icónico devido à sua juba negra - provocou uma onda de contestação, já que Cecil não só era uma das principais atracções do Parque Nacional Hwange, no Zimbabué, como também estava a usar uma coleira especial de um projecto de investigação da Universidade de Oxford.

Bronkhorst, de 53 anos, foi acusado por "não ter prevenido uma caçada ilegal". Em Julho de 2015, o caçador de troféus norte-americano Walter Palmer, dentista de carreira, pagou 55 mil dólares para atirar contra o leão usando um arco e flechas.

O Zimbabué decidiu não processar Walter Palmer (na imagem abaixo) quando se soube que este tinha na sua posse uma autorização legal para caçar no país.

Bronkhorst também negou qualquer irregularidade, afirmando que tinha pedido autorização para matar um leão idoso fora dos limites do parque nacional. Cecil, de 13 anos de idade, foi morto fora da reserva, que não é limitada por qualquer barreira física, como cercas ou arames.

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