Secretário de Estado das Comunidades adiantou que o Governo português está a acompanhar "de perto" o evoluir da situação.
O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, aconselhou hoje a comunidade portuguesa e lusodescendente residente na Venezuela a adotar medidas de segurança e comportamentos prudentes nas próximas horas, face à situação que se vive no país.
O governante, que cancelou uma visita ao Canadá devido à situação na Venezuela, adiantou ainda que o Governo português está a acompanhar "de perto" o evoluir da situação, sendo para já "prematuro" pronunciar-se em qualquer dos sentidos, tendo em conta "a escassa informação" que existe.
"No que diz respeito à comunidade portuguesa aconselhamos que procurem manter o contacto com o embaixador, caso venha a ser necessário, com o movimento associativo que é uma estrutura de enquadramento importante e que tomem também medidas de segurança e procurem agir com prudência", disse à Lusa José Luís Carneiro, sublinhando que "as próximas horas serão decisivas no evoluir da situação".
Adiantou ainda que o governo português está a acompanhar "de perto" o evoluir da situação, sendo para já "prematuro" pronunciar-se, tendo em conta "a escassa informação" que existe.
"É prematuro neste momento pronunciarmo-nos em quaisquer sentidos considerando a escassa informação que existe. Neste momento, os conselhos são de solicitar aos cidadãos que evitem comportamentos imprudentes. Devem ter todo o cuidado e, se possível, evitarem os lugares de maior afluxo e concentração, na medida em que o evoluir da situação pode provocar rave insegurança", recomendou.
Foram também tomadas medidas de segurança por parte do embaixador relativamente aos consulados gerais de Caracas e Valência e à própria embaixada, tendo sido determinado que os funcionários se devem manter em casa e evitar deslocar-se para os respetivos postos.
O autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou hoje que os militares deram "finalmente de vez o passo" para o acompanhar e conseguir "o fim definitivo da usurpação" do Governo do Presidente Nicolás Maduro.
"O 01 de maio, o fim definitivo de usurpação começou hoje", disse Guaidó num vídeo publicado na sua conta na rede social Twitter, no qual está acompanhado por um grupo de soldados na base de La Carlota, a leste de Caracas.
O Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou, por seu lado, que está a enfrentar um golpe de Estado, de "um reduzido grupo de militares traidores" que estão a ser neutralizados.
"Informamos o povo da Venezuela que neste momento estamos a enfrentar e desativar um reduzido grupo de militares traidores que se posicionaram no Distribuidor Altamira (leste de Caracas), para promover um golpe de Estado contra a Constituição e a paz da República", anunciou o ministro venezuelano de Comunicação e Informação na sua conta do Twitter.
Segundo Jorge Rodríguez "a esta tentativa" de golpe "uniu-se a ultradireita golpista e assassina, que anunciou a sua agenda violenta desde há meses".
Nos consulados de Caracas e Valência estão inscritos 180 mil portugueses e luso-descendentes.
José Luís Carneiro vai regressar a Portugal para "acompanhar a situação e em função do evoluir tomar as diligências necessárias", adiantou à Lusa.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"