A Neuralink recebeu aprovação para testar a sua tecnologia em paraplégicos, para que estes controlem braços robóticos com os seus pensamentos.
A empresa de nanotecnologia Neuralink, fundada em 2016 por Elon Musk, anunciou segunda-feira que escolheu a faculdade de Medicina da Universidade de Miami, no sul da Florida, como segundo local para testes clínicos dos seus 'chips' cerebrais.
REUTERS/Dado Ruvic
O Projeto Miami para a Cura da Paralisia, na Faculdade de Medicina Miller vai servir como segundo local nos Estados Unidos da América para o teste destes implantes cerebrais. O objetivo é que indivíduos tetraplégicos possam utilizar computadores, segundo a Universidade de Miami.
Os primeiros estudos de viabilidade serão efetuados na cidade da Florida para avaliar a segurança e a funcionalidade do implante N1, diz a Efe, sobre o implante intracortical que estabelece uma ligação digital sem fios entre o cérebro e computadores.
"Esta ligação foi concebida para ajudar a restaurar a autonomia das pessoas com paralisia, permitindo-lhes controlar dispositivos externos com os seus pensamentos, sem necessidade de fios ou movimentos físicos", explicou a universidade.
A condução dos estudos estará a cargo dos cientistas da Neuralink e de uma equipa de neurocirurgiões, neurocientistas e engenheiros biomédicos do Projeto Miami e da Faculdade de Miller.
A Neuralink, que tem um valor entre 5.000 e 8.000 milhões de dólares, recebeu aprovação para testar a sua tecnologia em paraplégicos, para que estes controlem braços robóticos com os seus pensamentos.
Há cerca de um ano, a empresa anunciou que tinha implantado o seu primeiro 'chip' num ser humano, nove meses depois de receber o aval da Food and Drug Administration (FDA).
Em novembro, recebeu também 'luz verde' das autoridades canadianas para o lançamento do seu primeiro ensaio de implantes cerebrais no Canadá.
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