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"Há razões para otimismo" segundo um responsável do governo de Ancara, apesar de a Rússia ter assegurado que a sua retirada do acordo teria um alcance indefinido.
O Governo turco iniciou hoje negociações com a Rússia para que o país retome o acordo de exportação de cereais e fertilizantes com a Ucrânia, que abandonou no sábado, após denunciar um ataque de Kiev contra os seus navios.
REUTERS/Vladyslav Musiienko
Um responsável do Governo de Ancara, que pediu para não ser identificado, confirmou à Bloomberg que as negociações vão continuar na segunda-feira se não houver nenhum progresso ao longo do dia de hoje.
A mesma fonte afirmou que "há razões para otimismo", apesar de a Rússia ter assegurado que a sua retirada do acordo, mediado na altura pela Turquia, teria um alcance indefinido.
O Centro de Coordenação Conjunta das Nações Unidas adiantou no sábado a impossibilidade prática de continuar com as exportações após Moscovo sair do acordo e confirmar que "não há protocolo vigente" para a movimentação de embarcações.
A Rússia anunciou, no sábado, a suspensão da sua participação no acordo sobre as exportações de cereais dos portos ucranianos após um ataque de 'drones' (aeronaves não tripuladas e controladas remotamente) que visou a frota russa estacionada na baía de Sebastopol, na Crimeia anexada.
As Nações Unidas (ONU) comunicaram estar a envidar esforços para preservar o acordo, com a Ucrânia a acusar a Rússia do "falso pretexto" do ataque na Crimeia para justificar a suspensão do convénio, pressionando Moscovo para que "respeite as suas obrigações".
O acordo, concluído em julho sob a égide da ONU e da Turquia, permitiu a exportação de vários milhões de toneladas de cereais retidos nos portos ucranianos desde a invasão russa em fevereiro, o que fez com que os preços dos alimentos disparassem, aumentando o receio da fome.
O Presidente russo, Vladimir Putin, subiu o tom das críticas ao acordo, apontando que as exportações da Rússia, outro grande produtor de cereais, estavam a ser prejudicadas pelas sanções.
A Crimeia, anexada em março de 2014 pela Rússia após uma intervenção das suas forças especiais e de um referendo denunciado por Kiev e pelo Ocidente, serve como quartel-general da frota russa do mar Negro e como base logística de retaguarda para a ofensiva russa na Ucrânia.
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