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Trump quer combater o terrorismo com "selecção extrema" de imigrantes

O candidato republicano às eleições presidenciais dos Estados Unidos revelou a sua estratégia num discurso em Youngstown, Ohio

Uma "selecção extrema" de imigrantes é o plano anti-terrorismo que Donald Trump revelou querer pôr em prática esta segunda-feira, com o objectivo de proteger o seus país e suspender a imigração de alguns países. "Só devíamos admitir neste país os que partilham os nossos valores e respeito pelas pessoas", disse o candidato republicano às eleições presidenciais dos Estados Unidos, num discurso em Youngstown, Ohio. 

Traçando várias comparações com o período da Guerra Fria, Trump prometeu trabalhar com a NATO e com os aliados dos Estados Unidos no Médio Oriente e insistiu na necessidade de uma "nova abordagem". "Durante a Guerra Fria, tínhamos um teste ideológico. É tempo de desenvolver um novo teste para as ameaças que enfrentamos actualmente. Eu chamo-lhe selecção extrema", afirmou. 

"A nossa actual estratégia de construção de nações e mudança de regime é um absoluto falhanço provado. Criámos um vazio que permite ao terrorismo crescer e perseverar", acrescentou Donald Trump.

"A minha administração continuará as operações militares conjuntas e de coligação para destruir o Estado Islâmico", afirmou o magnata, ao invocar igualmente uma "cooperação internacional para cortar o financiamento" do grupo radical.

Trump disse que queria suspender a imigração de "algumas das mais perigosas e voláteis regiões do mundo, que têm um historial de exportação do terrorismo".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.