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Trump garante: "Faremos qualquer coisa muito em breve"

Trump prometeu novas medidas para garantir a segurança dos EUA, sem esperar pela resolução deste braço-de-ferro judicial sobre a lei migratória

O presidente norte-americano, Donald Trump, não tem "qualquer dúvida" sobre o seu êxito final na batalha judicial pela reposição da ordem executiva proibindo a entrada de imigrantes nos Estados Unidos, suspensa por um tribunal federal.

Depois de ter sido conhecida, na quinta-feira, a decisão de um tribunal de segunda instância de manter suspenso o polémico decreto, Donald Trump prometeu novas medidas para garantir a segurança dos EUA, sem esperar pela resolução deste braço-de-ferro judicial.

"Faremos qualquer coisa muito em breve quanto a um aumento da segurança do nosso país", declarou Trump numa conferência de imprensa na Casa Branca. "Além disso, prosseguiremos o processo judicial e não tenho qualquer dúvida de que ganharemos neste caso específico", garantiu, ao falar sobre a mais emblemática das medidas que adotou desde o início do mandato, a 20 de janeiro.

Assinado a 27 de janeiro, o decreto presidencial proibia a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países de maioria muçulmana - Iémen, Irão, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão - durante 90 dias, de todos os refugiados por 120 dias e de refugiados sírios indefinidamente. O tribunal de apelação de San Francisco manteve na quinta-feira a suspensão desta ordem presidencial, anteriormente decretada por um juiz federal, tendo os seus três magistrados insistido unanimemente na necessidade de proteger "o interesse público".

Os juízes consideraram que o Governo Trump não apresentou provas de que a manutenção da suspensão do decreto teria como consequência a ocorrência de graves atentados à segurança dos Estados Unidos, como afirma.

Na quinta-feira à noite, logo após o anúncio da decisão judicial, o presidente norte-americano reagiu na rede social Twitter: "estamos em tribunal, a segurança da nossa nação está em causa!".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.