Trabalhadores tinham dado, em maio, 15 dias à empresa para responder à exigência de atualização salarial e, como não obtiveram resposta, decidiram avançar para a greve.
Os trabalhadores dos TST-Transportes Sul do Tejo, que servem a Península de Setúbal, marcaram dois dias de greve para as próximas quarta e sexta-feira para exigir uma atualização salarial, disse à agencia Lusa fonte sindical.
Em declarações à agência Lusa, João Saúde, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), disse que, em 20 de maio, os trabalhadores tinham dado 15 dias à empresa para responder à exigência de atualização salarial e, como não obtiveram resposta, decidiram avançar para a greve.
"Os trabalhadores tinham suspendido qualquer reivindicação devido à pandemia de covid-19 até 20 de maio, dia em que os trabalhadores fizeram um plenário e decidiram apresentar uma proposta à empresa de atualização salarial de 50 euros para o salário dos motoristas. Demos 15 dias à empresa para responder ou entregar uma contraproposta, mas até ao momento isso não aconteceu", contou.
João Saúde explicou que os trabalhadores exigem a atualização dos seus vencimentos porque entendem que "não podem estar a ganhar o salário mínimo nacional", sublinhando que a profissão de motorista é uma profissão de grande responsabilidade e sujeita a um enorme esforço em termos de horários.
Além da atualização salarial, os trabalhadores reivindicam também a criação de um acordo de empresa e a situação de créditos vencidos.
"Esta empresa sempre mostrou vontade de criar um acordo de empresa e não subscrever ou encaminhar-se para um contrato coletivo de trabalho do setor privado de passageiros. Em cima da mesa esteve também a situação dos créditos vencidos pelos trabalhadores, de pagamentos ao trabalho extraordinário que ao longo dos anos não foram sendo feitos", disse João Saúde.
Trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo em greve a 9 e 11 de junho
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