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Os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP cumprem esta terça-feira o terceiro e último dia de greve em protesto contra a proposta de regulamento de carreiras e reclamando aumentos salariais e o cumprimento do acordo de empresa.
A CP realizou 130 das 252 ligações ferroviárias que tinha programadas até às 08:00 desta terça-feira, devido ao impacto da greve dos revisores e trabalhadores de bilheteiras, segundo fonte oficial da empresa.
Os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP cumprem esta terça-feira o terceiro e último dia de greve em protesto contra a proposta de regulamento de carreiras e reclamando aumentos salariais e o cumprimento do acordo de empresa.
De acordo com o balanço feito pela CP à Lusa cerca das 08:30, ficaram parados 122 dos comboios programados.
"Dos serviços mínimos eram 125, realizaram-se 121. Os restantes nove que circularam foram adicionais aos serviços mínimos", segundo a empresa.
Os trabalhadores da CP iniciaram no domingo uma greve nacional de três dias em protesto contra a proposta de regulamento de carreiras apresentada pela CP, que dizem prever "um aumento da polivalência de funções" e a "junção e extinção de categorias profissionais", considerando que tal "vai pôr em causa postos de trabalho presentes e futuros".
Reclamam igualmente a "melhoria do salário base, que atualmente está no limiar do salário mínimo nacional", e a "reposição das perdas salariais sofridas pelos ferroviários operacionais que foram contagiados pela pandemia provocada pela covid-19, bem como pelos que tiveram de cumprir confinamento profilático por estarem em contacto com colegas infetados".
A CP alertou que durante os três dias de greve, convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), "podem ocorrer fortes perturbações na circulação de comboios a nível nacional".
O SFRCI acusa a CP de "violação do acordo de empresa em vigor" e exige a "aplicação do acordo assinado com o Ministério das Infraestruturas em 2018, relativo à certificação do agente de acompanhamento".
A "manutenção dos níveis segurança ferroviária" é outra das reivindicações feitas, com o sindicato a considerar que estes "estão a ser colocados em causa pela CP e pelas alterações impostas pelo IMT [Instituto da Mobilidade e dos Transportes] aos regulamentos gerais de segurança, cujo objetivo é servir as empresas privadas que reduzem postos de trabalho e custos com segurança ferroviária".
Finalmente, a greve visa condenar o "abuso do poder disciplinar" que os trabalhadores dizem vigorar na CP.
De acordo com o dirigente do SFRCI António Lemos, são abrangidos pelo pré-aviso de greve "800 a 1.000 trabalhadores" das carreiras comercial e de transportes da CP.
A CP informou que quem tiver bilhetes para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, poderá solicitar o reembolso do valor total do bilhete adquirido ou a sua revalidação, sem custos.
Terceiro dia de greve: CP realizou menos de metade das ligações programadas
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.