Sábado – Pense por si

Santana Lopes alimenta tabu de candidatura a Lisboa

Provedor da Santa Casa, que já foi presidente da Câmara, não descarta uma candidatura ao munícipio de Lisboa nas eleições autárquicas de 2017. "Nunca se sabe o que a vida nos traz", explicou

O provedor da Santa Casa de Lisboa, Pedro Santana Lopes, não descartou uma candidatura à Câmara de Lisboa em 2017 se alguém lhe "vier bater à porta", salientando, contudo, que não tem nada tratado nesse sentido. "Nunca se sabe o que a vida nos traz", afirmou, quando questionado acerca de uma eventual candidatura à presidência da Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas, em 2017.

"Não tenho nada tratado nesse sentido, nem falado, nem planeado, nem projectado, nem tempo, com toda a franqueza, para pensar. Se alguém me vier bater à porta, logo farei a conversa que considerar adequada, que será igual provavelmente às conversas que fiz noutras ocasiões sobre matérias idênticas", reforçou à margem da apresentação do Relatório de Gestão e Contas 2015 relativo à actividade institucional da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e do Relatório e Contas 2015 respeitante ao Departamento de Jogos.

Santana Lopes (que já foi presidente do município pelo PSD) sublinhou ainda que já antes das últimas eleições autárquicas, em 2013, o seu nome foi falado como um provável candidato à Câmara de Lisboa, o que não se concretizou. "Se eu fizer aquilo que está nos meus planos, neste momento – este é o 5º relatório de contas [da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa] que apresento -, espero neste mandato ainda apresentar o 8º. Tenho mandato até 2019", disse.

Em Abril, durante o discurso no congresso do PSD, Santana alimentou o tabu de uma possível candidatura. "Keep cool, tenhamos calma, cada coisa a seu tempo", disse na altura. 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.