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Centenas de pessoas provocaram distúrbios ontem à noite em Paris após uma intervenção televisiva do presidente a apoiar a reforma da lei do trabalho
Na Praça da República, onde há duas semanas estão acampados "indignados" num protesto apelidadoNuit Début (Noite em pé), várias centenas de pessoas seguiram num ecrã, instalado no momento, a intervenção de François Hollande, que defendeu a contestada reforma da lei laboral.
No final, cerca de 300 pessoas, segundo a polícia, partiram para o palácio do Eliseu para receber o presidente com um protesto.
A polícia de choque formou um cordão para os impedir de avançar e os manifestantes dispersaram-se pelas ruas próximas, partindo vidros de montras e paragens de autocarro e vandalizando automóveis, segundo jornalistas no local.
Parte do grupo dirigiu-se então para a zona noroeste de Paris, onde se registaram confrontos com a polícia, que acabou por dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo.
Em comunicado, a polícia afirmou que estes grupos violentos se infiltraram no movimento dos "indignados" para "cometer delitos contra pessoas e bens".
A afirmação é rejeitada pelos manifestantes da praça da República, que asseguram recusar qualquer forma de violência.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, disse hoje, à margem de uma visita a Orleães, que os autores dos distúrbios "serão incansavelmente procurados e detidos" e que os autores do protesto em Paris são "desprovidos de ideias" e têm "apenas o instinto da violência".
Cazeneuve afirmou que desde o início dos protestos contra a reforma da lei laboral 150 polícias foram feridos e elogiou as forças de segurança, fortemente criticadas nos últimos dias devido à divulgação de vídeos em que jovens, nalguns casos menores, são agredidos por polícias.
O movimento de protesto dos "indignados franceses" iniciou-se há cerca de um mês e tem-se realizado também noutras cidades de França, sendo frequentemente marcado por incidentes com a polícia.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro, Manuel Valls, anunciou um plano de apoio ao emprego jovem. A principal organização estudantil, a UNEF, disse-se satisfeita com as medidas, mas afirmou manter a mobilização contra o projecto de reforma da lei do trabalho e a manifestação convocada para 28 de Abril.
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