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Quintana não vive "obcecado" por vencer Tour de France

19 de janeiro de 2016 às 16:55
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Ciclista da Movistar falou da sua rivalidade com Chris Froome. Ficou em segundo lugar na prova francesa em 2013 e 2015

O colombiano Nairo Quintana (Movistar) garantiu hoje que não tem nenhuma obsessão pela Volta a França e que a sua única preocupação é preparar a maior prova do ciclismo mundial o melhor possível.  

Depois de ganhar a Volta a Itália de 2014 e de ter sido duas vezes segundo no Tour (2013 e 2015), Quintana espera que à terceira seja de vez.  "O Tour não é uma obsessão para mim. Se fizer bem o meu trabalho, espero chegar nas melhores condições e, uma vez aí, não ter má sorte. O resultado chegará com o trabalho", sublinhou Quintana antes do arranque da segunda etapa do Tour de San Luis, na Argentina, a sua primeira prova da época.  

O corredor de 25 anos explicou que para o seu terceiro "assalto" à amarela da principal prova velocipédica mundial vai seguir o mesmo planeamento da temporada passada. "No ano passado, correu bem, o que aconteceu foi que cometemos erros", completou.  

"O tempo que perdi na primeira semana do Tour não foi por falta de nível. Trataremos de escolher bem as corridas para não chegar saturado ao Tour. Naquele dia de vento, aconteceu um erro ou um infortúnio", disse, referindo-se à segunda etapa, jornada em que perdeu 01.28 minutos para Chris Froome (a diferença entre primeiro e segundo no final foi de 01.12).  

O ciclista da Movistar falou também sobre aquele que é o seu principal rival, o britânico da Sky. "Froome não é um inimigo, é um rival. Sobre a bicicleta, há rivalidade, é normal, mas nunca discutimos nem tivemos qualquer problema, inclusive algumas vezes compactuámos em prova. Cumprimentamo-nos, mas também não falamos muito", confessou.  

Quintana também elogiou a Sky, uma equipa "muito forte" que controla todos os ataques. 

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.