O partido social-democrata vai promover jornadas locais, organizar debates temáticos e escutar os cidadãos regionais
O grupo parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira apresentou esta segunda-feira a iniciativa "Mais Cidadania, Melhor Parlamento", que vai decorrer até ao final da legislatura e passa por auscultar os cidadãos, promover jornadas locais e organizar debates temáticos.
"Além da nossa obrigação de legislar e fiscalizar o Governo Regional, entendemos que é fundamental aproximar-nos da realidade regional", explicou Jaime Filipe Ramos, líder da bancada parlamentar do PSD, anunciando que os deputados vão passar a receber os cidadãos todas as segundas-feiras na Assembleia Legislativa e nas sedes do partido em toda a região autónoma.
No que toca às jornadas locais, os deputados social-democratas tencionam percorrer os 11 concelhos do arquipélago, privilegiando o contacto directo com os autarcas, associações e instituições.
"Não faremos qualquer tipo de discriminação com qualquer autarca. Vamos desafiar todos os autarcas, mesmo que não sendo PSD, a participar", assegurou Jaime Filipe Ramos, numa alusão aos sete municípios que são liderados, desde as eleições de 2013, por outros partidos e forças políticas.
As jornadas Locais, que terão sempre a duração de dois dias, começam na terça-feira no concelho da Ponta do Sol, na zona oeste da Madeira, um dos quatro cuja câmara municipal é governada pelo PSD.
No âmbito da iniciativa "Mais Cidadania, Melhor Parlamento", o PSD vai também organizar debates temáticos, no sentido de "ouvir a sociedade civil através de oradores e outros convidados". O primeiro, que ainda não está agendado, será sobre a revisão do Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma da Madeira.
"Os deputados do PSD têm a obrigação de não só participar nos plenários e nas comissões, mas também de terem um debate directo e em permanência com a população em geral da Madeira, porque só assim poderemos produzir melhor legislação e estar mais aptos para defender aquilo que os madeirenses necessitam", realçou Jaime Filipe Ramos.
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A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.