Eduardo Jesus criticou as perguntas da deputada do PS Sílvia Silva, a quem se referiu com a palavra "gaja", usando ainda a expressão "burras" para se referir a mais deputadas.
O novo Governo Regional, para o período 2025-2029, decorre das eleições antecipadas de 23 de março, que o PSD venceu, e é composto por oito secretarias regionais, mais uma do que o anterior, tendo sido reconduzidos dois dos titulares, e inclui duas mulheres.
"Não é não" é das mais repetidas palavras de ordem, no protesto organizado por um grupo espontâneo de sete mulheres, a que se juntaram cerca de 140 associações e coletivos.
"Será um acordo que tem incidência parlamentar e incidência governativa", anunciou Miguel Albuquerque aos jornalistas.
"Eu sou a favor de um bloco central. Claro que, para haver um bloco central, o PSD tem de querer e o PS tem de querer", disse, comentando as projeções eleitorais na RTP Madeira.
Nas eleições do ano passado, também antecipadas, a abstenção foi de 46,60%. As urnas encerram às 19h.
Nas últimas eleições regionais, que decorreram no ano passado, a afluência às urnas era de 40,52% até à mesma hora.
Nas últimas eleições regionais, que decorreram no ano passado, a afluência às urnas era de 20,22% até à mesma hora, próxima dos 20,98% de 2023 e dos 20,97% registados em 2019.
As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega.
"Temos um político a lutar pela sua sobrevivência, temos um político a lutar pelo poder político", afirmou a coordenadora do Bloco de Esquerda.
Mesmo que seja apresentado um pedido para a realização de um congresso extraordinário, que pode ser convocado a pedido de, pelo menos, 300 militantes, terá de ser o Conselho Regional a decidir e, de acordo com Miguel Albuquerque, "não vai haver tempo nenhum para essas coisas".
"Eu não posso antecipar o que é que os partidos me vão dizer, mas o mais natural é que todos me digam que querem eleições", afirmou Ireneu Barreto.
A moção de censura apresentada pelo Chega foi aprovada com votos favoráveis do PS, JPP, PAN e IL. Agora a bola está do lado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
A aprovação da moção de censura implica, segundo o Estatuto Político-Administrativo da Madeira, a demissão do Governo Regional e a permanência em funções até à posse de uma nova equipa.
As propostas mereceram os votos contra de PS, JPP, Chega, IL e PAN. PSD e CDS-PP.
Com discussão e votação agendada para o dia 17, se os partidos mantiverem os votos anunciados, a moção de censura ao Governo Regional apresentada pelo Chega tem aprovação garantida e levará à queda do executivo, em funções há seis meses.
