A primeira reunião está marcada para esta sexta-feira às 21h30, na sede nacional dos socialistas, em Lisboa
A Comissão Política do PS reúne-se esta noite para iniciar o processo de selecção de candidatos a deputados, apresentando como critérios principais a aproximação à paridade de género e a renovação.
Na reunião, marcada para as 21h30 na sede nacional do PS, Largo do Rato (Lisboa), o Secretariado Nacional (o órgão de direcção restrita) apresentará então aos membros da Comissão Política (o órgão de direcção alargada deste partido) os critérios base que deverão presidir à escolha dos candidatos a deputados.
Segundo vários dirigentes socialistas contactados pela agência Lusa, está já assente pela direcção que deverá haver uma aproximação à paridade de género na escolha dos cabeças de lista socialistas e um esforço de renovação global - critérios que deverão ser seguidos quer pelas federações, quer na quota de um terço de candidatos que cabe ao secretário-geral.
Definidos os critérios, as comissões políticas das federações reúnem-se depois, entre 13 e 18 deste mês, para escolherem dois terços dos candidatos pelos respectivos círculos eleitorais.
O último passo deste processo acontecerá no próximo dia 21, numa segunda e última reunião da Comissão Política Nacional do PS, na qual o secretário-geral apresenta os nomes da sua quota, dirimem-se eventuais divergências que não foram antes sanadas nas federações e fecham-se em definitivo as diferentes listas de candidatos.
Perante notícias a dar conta da recusa de Maria de Belém em integrar as listas de candidatos a deputados nas próximas eleições legislativas - ficando assim livre para uma candidatura suprapartidária às eleições presidenciais de 2016 -, a ex-presidente socialista escusou-se a fazer comentários, dizendo desconhecer a origem dessas informações.
"A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas", declarou à agência Lusa a deputada socialista e ex-ministra dos governos liderados por António Guterres.
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Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
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O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
