O presidente da NOS afirmou que uma eventual decisão da Europa no sentido de não permitir o desenvolvimento do 5G com base nas redes Huawei levaria a um "atraso de pelo menos dois anos".
O presidente da NOS afirmou hoje que uma eventual decisão da Europa no sentido de não permitir o desenvolvimento do 5G com base nas redes Huawei levaria a um "atraso de pelo menos dois anos" nesta matéria.
Miguel Almeida, que falava na conferência de imprensa de apresentação de resultados da NOS relativos a 2018, disse que a operadora não tinha detetado "qualquer evidência que exista problemas de segurança" nas redes da empresa chinesa Huawei.
"A NOS rege-se e cumpre escrupulosamente as leis portuguesas, europeias e recomendações nacionais. Não creio que estejamos ao abrigo da legislação norte-americana", afirmou Miguel Almeida, aludindo à vinda do presidente da FCC (reguladora do setor norte-americana) a Portugal no mês passado para alertar para a questão de segurança nas redes 5G da Huawei.
Os Estados Unidos baniram as redes de 5G da chinesa Huawei por motivos de segurança nacional.
"São especulações na base de a empresa ser chinesa e de um país chinês", apontou gestor, adiantando que a operadora se baseia em factos e que, até ao momento, a NOS não tem "nenhuma evidência de problemas de segurança com a Huawei".
No entanto, "se a decisão da Europa for no sentido de não permitir o desenvolvimento das redes 5G" da Huawei, isso irá levar a um "atraso de, pelo menos, dois anos para a Europa e para os países" que têm as redes 4G da Huawei, apontado os casos da Alemanha e Espanha, só para citar alguns.
Isto porque, no início, a rede 5G vai funcionar assente na tecnologia 4G.
Uma decisão daquela natureza significaria para a Europa o atraso "com base em evidências que não existem", frisou.
Proibição de redes 5G da Huawei pode significar atraso de dois anos
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