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Polícia brasileira detém suspeitos do homicídio de Marielle Franco

Os dois homens foram apanhados em operação de combate às milícias do Rio de Janeiro. Os suspeitos fazem parte da milícia mais antiga e mais perigosa da capital ‘carioca'.

Foram detidos na manhã desta terça-feira cinco suspeitos do assassinato da vereadora brasileira Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, numa acção conjunta da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério Público brasileiro. Outras oito pessoas são procuradas.

Segundo informações do jornal O Globo, os suspeitos fazem parte da milícia mais antiga e mais perigosa da capital ‘carioca' e tornaram-se alvo das autoridades porque o grupo atuava ilegalmente num esquema de apropriação indevida de terras na zona oeste do Rio de Janeiro.

A operação realizada hoje, que não tem relação direta com a investigação do assassínio de Marielle Franco, foi chamada de "Os Intocáveis" e mobilizou 140 agentes da polícia.

O jornal O Globo adiantou que os principais alvos eram o major da Polícia Militar (PM) Ronald Paulo Alves Pereira, que foi detido, o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, que também é chefe da milícia de Rio das Pedras, e o subtenente reformado da PM Maurício Silvada Costa, conhecido como Maurição.

Também foi detido Manuel de Brito Batista, conhecido pelo apelido de Cabelo, acusado de ser o contabilista e gerente da milícia Rio das Pedras.

Todos foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como integrantes de um grupo responsável pela extorsão de moradores e comerciantes da zona oeste do Rio de Janeiro com cobranças ilegais de taxas referentes a "serviços" prestados.

Marielle Franco, vereadora e defensora dos direitos humanos, foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, quando viajava de carro pelo centro do Rio de Janeiro, depois de participar num ato político com mulheres negras.

As autoridades brasileiras suspeitam do envolvimento de milícias, mas ainda não conseguiu descobrir quem ordenou o assassínio nem quem executou a ativista.

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