Operações policiais ocorreram nas cidades de Viena e de Graz e envolveram cerca de 800 polícias
Pelo menos oito pessoas foram hoje detidas na Áustria por suspeita de ligações ao grupo terrorista jihadista Estado Islâmico, anunciaram as autoridades austríacas.
As autoridades da Áustria apenas confirmaram a detenção de oito suspeitos, mas a imprensa daquele país noticiou que o número de alegados jihadistas ascendia a uma dezena.
As detenções resultam de uma operação que envolveu um grande dispositivo policial - com centenas de agentes - nas cidades de Viena (a capital) e Graz, no sul do país.
O diárioKurier, que cita "fontes oficiosas" da polícia austríaca, realça que o grupo de alegados islamitas procedia da antiga Jugoslávia e que estava a ser vigiado desde há várias semanas.
A maior parte das detenções - 11 segundo oKuriere dez segundo a emissora pública ORF - deu-se em Graz, a segunda cidade do país, numa acção que envolveu cerca de 600 polícias.
A televisão ORF noticiou que cerca de 800 polícias participaram globalmente na operação, que incluiu buscas a dezenas de casas.
O ministério do Interior austríaco escusou-se a comentar a operação, afirmando que esta ainda não tinha terminado.
Segundo as fontes doKurier, não existe neste momento qualquer ameaça terrorista concreta contra a Áustria, nem esta operação está relacionada de alguma forma com a detenção de um alegado terrorista islâmico em Viena na semana passada.
Os suspeitos detidos hoje são acusados de querer formar um grupo radical islâmico na Áustria de acordo com as ideias de Mirsad O., conhecido por "Ebu Tejma", um líder religioso islâmico de origem bósnia, condenado no ano passado por um Tribunal de Graz a 20 anos de cadeia por recrutar combatentes para o grupo terrorista Estado Islâmico.
Polícia austríaca detém oito suspeitos de ligações ao Estado Islâmico
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"