Na visita à Bulgária com o Presidente da República, o ministro da Economia admitiu que a incerteza sobre a Grécia prejudica o clima de confiança na U.E.
O ministro da Economia disse esta terça-feira que é importante que a situação da Grécia se clarifique, sublinhando que a incerteza que já dura há meses prejudica o clima de confiança na zona Euro.
"Penso que é importante para todos que a situação na Grécia se clarifique, todos desejamos que a Grécia cumpra os seus compromissos, que permaneça na zona Euro, mas é importante que a situação se clarifique, esta incerteza que dura já há bastantes meses acaba por prejudicar o clima de confiança na zona Euro", afirmou o ministro da Economia, António Pires de Lima.
Pires de Lima, que falava aos jornalistas em Sófia, na Bulgária, onde se encontra a acompanhar a visita de Estado do Presidente da República àquele país, escusou-se, contudo, a "elaborar sobre especulações", preferindo não falar sobre a possibilidade da Grécia sair da zona Euro.
"Não quero elaborar em cenários especulativos, todos desejamos que a Grécia permaneça na zona Euro", referiu, reiterando que Portugal é manifestamente um caso diferente da Grécia.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, reúne-se hoje com vários líderes políticos e com o grupo parlamentar do Syriza para analisar a situação resultante da interrupção das negociações com os credores.
Segundo o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, as negociações entre Atenas e os credores internacionais deverão começar a partir do zero na quinta-feira.
Na quarta-feira, o BCE deverá decidir se altera ou não o limite da assistência de liquidez de emergência à qual os bancos gregos podem aceder através do Banco da Grécia e se continua a aceitar sem desconto os activos que servem como garantia das principais entidades gregas.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
Não devemos negar às pessoas a oportunidade de avaliar a verdade por si mesmas.
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
