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Petroleiro da Malásia desaparecido no mar da China Meridional

De Janeiro a Março deste ano, dos 54 ataques de pirataria registados em todo o mundo, 38 foram nesta região. O contacto com o MT Orkim Harmony foi perdido dia 11

Um petroleiro com pavilhão da Malásia está desaparecido há vários dias no mar da China Meridional e existem suspeitas de um possível ato de pirataria, anunciou hoje o Gabinete Marítimo Internacional (BMI).

O armador do petroleiro MT Orkim Harmony perdeu o contacto com o navio no passado dia 11 de Junho, segundo precisou Noel Choong, director do centro de informações sobre pirataria do BMI na capital malaia, Kuala Lumpur.

O petroleiro encontrava-se no mar da China Meridional, ao largo do Estado de Johor, no extremo sul da península malaia, segundo a comunicação social local.

"Desconhecemos o que aconteceu com o navio, mas é provável que tenha sido vítima de um ato de pirataria", disse Noel Choong. "O navio estava a transportar um tipo de mercadoria que é regularmente roubado", reforçou o responsável.

Na sua página oficial na rede social Facebook, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, pediu uma "oração" para os 22 membros da tripulação do petroleiro, dos quais 16 são malaios.

Em média, um petroleiro costeiro pequeno tem sido sequestrado por piratas no sudeste asiático a cada duas semanas, de acordo com dados do BMI, que indicam ainda que 70% dos actos de pirataria cometidos no mundo nos primeiros três meses de 2015 foram registados nesta região.

De Janeiro a Março deste ano, 38 ataques de pirataria foram registados nesta região, num total de 54 ataques em todo o mundo.

A maioria dos ataques no sudeste asiático são realizados por "grupos armados que atacam petroleiros pequenos com o objectivo de roubar a carga ou o combustível do navio", acrescentou o relatório do organismo.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.