É esta a opinião do procurador responsável pela investigação internacional do caso, Vladimir Aras
O inquérito relacionado com o escândalo de corrupção da Petrobras no Brasil vai ultrapassar as fronteiras do país, segundo disse hoje o procurador responsável pela investigação internacional do caso, Vladimir Aras, citado pela agência France Press (AFP).
Iniciado em 2014, o inquérito lançou luz sobre um sistema de corrupção montado por grupos económicos brasileiros, envolvendo a empresa de construção Odebrecht e a petrolífera Petrobras e que passava pelo pagamento de subornos a responsáveis políticos brasileiros e de outros países da América Latina, bem como de África.
A dimensão internacional deste caso vai "crescer enormemente", declarou o magistrado em entrevista à AFP.
Segundo o mesmo responsável, se as investigações nos restantes países decorrer com independência, será possível demonstrar a extensa teia de corrupção montada pelas empresas brasileiras.
Quanto ao eventual apuramento de responsabilidades em resultado do escândalo que se alarga a uma dezena de países da América latina e de África, Vladimir Aras admitiu que o caso possa envolver altos dirigentes políticos já que o caso envolve contratos que dependeram de negociações com o Estado.
Entretanto, o Peru ofereceu uma recompensa por qualquer informação que permita deter o ex-Presidente Alejandro Toledo, que se encontra fora do país acusado de ter recebido 20 milhões de dólares de "luvas" da Odebrecht no âmbito de uma enorme empreitada rodoviária.
Também "pelo menos uma dezena de empresas estrangeiras" assinaram contratos com a Petrobras que estão a ser investigados, indicou o procurador, que admite que a investigação se possa prolongar durante "um ano ou dois".
Procuradores-gerais de 11 países reúnem-se na terça-feira no Brasil para criar equipas de trabalho comum para coordenar os seus inquéritos internos em torno do caso Odebrecht.
Petrobras: Investigação vai ultrapassar fronteiras do Brasil
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.