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Pelo menos 29 mortos e 62 feridos em atentados nos Camarões

25 de janeiro de 2016 às 16:01
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Duas das explosões no mercado da aldeia de Bodo e uma terceira deflagração numa ponte perto de um acampamento militar terão sido obra de bombistas suicidas

Pelo menos 29 pessoas foram mortas e 62 feridas numa série de atentados suicidas no mercado da aldeia de Bodo e numa ponte, na região extremo norte dos Camarões, regularmente atacada pelos islamitas nigerianos do Boko Haram, referiram fontes dos serviços de segurança.

Duas das explosões registaram-se no mercado enquanto a terceira deflagração ocorreu numa ponte perto de um acampamento militar. As primeiras indicações referem-se a atentados suicidas.

O maior número de vítimas registou-se no atentado do mercado, onde os atacantes esconderam os explosivos em sacos de comida.

Apesar de ainda não terem sido reivindicados, as suspeitas apontam para o grupo jihadista nigeriano Boko Haram, que nas últimas semanas intensificou os seus ataques no norte dos Camarões.

Em 13 de Janeiro, um ataque suicida provocou a morte de 13 pessoas na mesquita de Kouyape (norte), e alguns dias depois quatro pessoas foram mortos num outro atentado na localidade de Nguetchewe, também no norte do país.

Nos últimos meses, o Boko Haram estendeu os seus ataques a países vizinhos da Nigéria, incluindo os Camarões e o Chade, cujos exércitos integram a missão militar multinacional que recuperou uma parte considerável do território controlado pelo grupo extremista na Nigéria e no Chade.

O Boko Haram é acusado de ter morto mais de 3.000 pessoas em 2015, a maioria nas zonas que controlava, em particular em redor do largo Chade. Na sua ofensiva militar, o exército nigeriano também tem sido acusado de graves violações dos direitos humanos sobre populações civis.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.