O líder partidário visitou esta segunda-feira a comunidade de pescadores de Rabo de Peixe e assegurou que os mais vulneráveis não ficarão para trás
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, foi esta segunda-feira a Rabo de Peixe, Açores, dizer que a nova "fase de recuperação" do país "tem de ser para todos" e que os que vivem em "maior vulnerabilidade" não ficarão esquecidos.
"Estamos a viver um tempo de oportunidade para uma recuperação que não pode ser apenas para alguns, tem de ser para todos", disse Passos Coelho aos jornalistas ainda antes de chegar à vila de Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, a freguesia do país com mais beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI).
"A minha intenção é chamar a atenção para que nesta nova fase que estamos a viver, que é uma fase de recuperação, todos aqueles que estão em áreas de maior vulnerabilidade social e económica saibam que não ficarão esquecidos, que não ficarão para trás neste processo de recuperação que nós estamos a viver", sublinhou, acrescentando que há hoje no país "um conjunto" de "bolsas muito definidas que precisam de uma atenção das políticas públicas muito particular".
Passos Coelho chegou a Rabo de Peixe, para levar à população "uma palavra de confiança e de esperança", acompanhado pela cabeça de lista do PSD pelo círculo dos Açores nas eleições deste ano, Berta Cabral, pelo presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, e pelo presidente da câmara municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, também dirigente social-democrata.
Juntos desceram a rua que liga a igreja da freguesia ao porto de pescas, onde estabeleceram contacto com a população. Passos Coelho ouviu algumas manifestações de apoio, mas também diversas queixas.
"Eu pedi à assistência social apoio para o meu irmão que é incapacitado e que tem um problema numa perna e ele foi apoiado em treze euros", denunciou uma das moradoras.
O presidente do PSD assegurou que "todas as pessoas com incapacidade recebem um apoio da Segurança Social", acrescentando que "se existe no continente também tem de existir aqui nos Açores".
Mais à frente, Passos Coelho ouviu a insatisfação de uma mulher, viúva há três anos e com dois filhos desempregados, que sobrevive com uma pensão de 164 euros.
"Quando chegamos lá para pedir apoio somos rejeitadas completamente", disse-lhe a viúva, lembrando que a intenção é "votar e sentir-se feliz" e não só "dar cadeira ao Governo".
"Em quatro anos foram mais de mil milhões de euros para apoiar as pessoas mais carenciadas através das instituições", disse-lhe Pedro Passos Coelho.
Já no porto de pescas, a conversa foi com pescadores e armadores preocupados com a redução das quotas de pesca.
"Queremos apanhar peixe na altura certa, que é esta altura, precisamos de apanhar peixe e não nos deixam, está tudo a aguentar os barcos para não ir para o mar", alertou um armador.
Passos Coelho, na qualidade de líder partidário, está hoje nos Açores, com uma agenda que inclui a passagem por duas ilhas (São Miguel e Terceira) e encontros com hoteleiros, agricultores e militantes do PSD.
Passos diz que recuperação "tem de ser para todos"
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