Forças Armadas russas poderão fazer ataques aéreos. Ofensiva francesa matou 30 jihadistas, entre eles 12 crianças-soldado
O parlamento russo autorizou o seu Presidente, Vladimir Putin, a recorrer à força militar no estrangeiro, nomeadamente ataques aéreos na Síria, anunciou hoje o Kremlin.
"O Conselho da Federação decidiu por unanimidade apoiar o pedido do Presidente. Estamos a falar da Síria", disse Sergei Ivanov em declarações televisivas.
A autorização surge após o pedido do Presidente russo aos senadores de uma autorização para usar um contingente militar no estrangeiro, dado que a Rússia se encontra em manobras diplomáticas e militares relativamente ao dossiê sírio.
Putin pediu ao Conselho da Federação, a câmara alta do parlamento, "autorização para recorrer a um contingente de Forças Armadas russas fora do território russo", indicou o Kremlin, em comunicado.
Ataque aéreo francês mata 30 jihadistas na Síria
O primeiro ataque aéreo levado a cabo na Síria pela França contra o autoproclamado Estado Islâmico matou pelo menos 30 jihadistas, incluindo 12 crianças-soldado, revela hoje um grupo humanitário.
"O ataque aéreo francês (no domingo) num campo de treino do Estado Islâmico (EI) localizado no oriente da Síria matou pelo menos 30 combatentes, incluindo 12 dos 'Filhos do Califado'", disse Rami Rahman, do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que tem uma vasta rede de fontes na Síria, avançou que entre os mortos se encontravam combatentes estrangeiros, revelando também que o ataque feriu 20 pessoas.
O ataque francês tinha como alvo um campo na província oriental de Deir Ezor, perto do posto de fronteira Boukamal, usado pelo grupo radical Estado Islâmico para estabelecer comunicação com as suas forças presentes no Iraque e na Síria.
A França indicou que realizou estes ataques conta o EI na Síria em nome da "legítima defesa" contra a ameaça terrorista e por ter uma voz no jogo diplomático e militar actualmente em curso sobre esta questão.
Cinco aviões Rafale, um avião de patrulha marítima Atlantique 2 e um outro de abastecimento de aeronaves C-135 estiveram envolvidos na operação.
"Atingimos uma base militar num local extremamente sensível para o Estado Islâmico", afirmou o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian.
Paris participa nos ataques da coligação anti-Estado Islâmico no Iraque, mas até agora tinha recusado intervir na Síria por receio de fortalecer o Presidente Bashar al-Assad.
Parlamento russo autoriza Putin a intervir na Síria
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