O cavaleiro tauromáquico João Moura foi detido a 19 de fevereiro de 2020 por suspeitas de maus-tratos a animais, em Monforte, no distrito de Portalegre, tendo sido apreendidos, na altura, 18 cães.
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, contestou hoje a homenagem marcada para o próximo dia 26, no Campo Pequeno, ao cavaleiro tauromáquico João Moura, suspeito de maus-tratos a animais, considerando-a "indigna".
Num conjunto de mensagens publicadas na rede social 'Twitter', Inês Sousa Real começa por escrever que "no dia 26 regressa ao Campo Pequeno a bestialidade das touradas e vai ser feita uma homenagem a João Moura!".
"Já é difícil de compreender que se homenageie alguém que tem por atividade torturar um animal, mais ainda quando é do conhecimento público que deixou os seus cães morrer à fome encontrando-se ainda em curso o respetivo processo-crime, por maus-tratos a animais!", aponta a líder.
O cavaleiro tauromáquico João Moura foi detido a 19 de fevereiro de 2020 por suspeitas de maus-tratos a animais, em Monforte, no distrito de Portalegre, tendo sido apreendidos, na altura, 18 cães.
"No cartaz encontramos ainda o nome do seu filho, João Moura Jr., que também ficou conhecido pelas imagens que mostravam os seus cães a atacar um touro. Esta prática abjeta foi abolida na Inglaterra em 1835 e é conhecida como 'bull-bating'. Consiste em atiçar cães para esfacelarem bovinos vivos" e é proibida também em Portugal pela Lei de Proteção aos Animais (Lei n.º 92/05, de 12 de setembro), sustenta ainda Inês Sousa Real.
A deputada do PAN diz que "Lisboa não pode continuar a ter touradas em pleno coração da cidade" e "homenagens indignas como esta", recordando que o terreno pertence à Câmara Municipal e a Praça é propriedade da Casa Pia, que se encontra sob a tutela do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Assim, alega, "está nas mãos do Estado e do poder local acabar com esta anacrónica atividade em Lisboa, não permitindo a quem explora o espaço que ali realize touradas ou, menos ainda, que homenageie alguém que tem contra si a correrem processos-crime por maus-tratos a animais".
"O bem-estar animal é hoje um valor incontornável das sociedades modernas e do nosso ordenamento jurídico. E a violência não faz parte dos valores da cidade de Lisboa e menos ainda do nosso país!", finaliza.
A temporada tauromáquica no Campo Pequeno, em Lisboa, arrancou no passado dia 05, com 50% da lotação, devido à pandemia da covid-19. No mesmo dia decorreu, à margem do festejo e nas imediações da praça, um protesto contra a tauromaquia da associação Acção Direta.
PAN contesta homenagem ao cavaleiro tauromáquico João Moura no Campo Pequeno
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.