Sábado – Pense por si

ONU procura estrada alternativa para levar ajuda a Aleppo

As Nações Unidas anunciara esta sexta-feira estar a procurar uma via alternativa para levar ajuda humanitária aos bairros rebeldes de Aleppo

A ONU anunciou esta sexta-feira estar a procurar uma via alternativa para levar ajuda humanitária aos bairros rebeldes de Aleppo, cercados e bombardeados, quando continuam bloqueados 40 camiões de ajuda na fronteira entre a Turquia e a Síria.

"Estamos a tentar ver, de todas as maneiras possíveis, como podemos chegar ao sector leste de Aleppo", disse à imprensa em Genebra o porta-voz da agência de coordenação dos assuntos humanitários da ONU (OCHA), Jens Laerke.

Este responsável considerou "trágica" a situação dos cerca de 250.000 habitantes daquela parte de Aleppo, segunda maior cidade da Síria e antiga capital económica do país.

Até agora, a ONU previa levar a ajuda através da estrada Castello, a norte da cidade, mas a desmilitarização daquela via estratégica – prevista no acordo de cessar-fogo de 9 de Setembro – continua por concluir.

Por outro lado, na quinta-feira à noite o exército sírio lançou uma grande ofensiva para recuperar a parte rebelde de Aleppo, nas mãos dos rebeldes desde 2012.

Segundo o porta-voz, a ONU está a avaliar a possibilidade de chegar àqueles bairros por uma estrada mais longa, que parte de Damasco.

Laerke clarificou por outro lado que a informação avançada na quinta-feira de que os alimentos transportados pelos camiões bloqueados na fronteira começariam a deteriorar-se a partir de segunda-feira não é correta. Os alimentos, disse hoje, têm validade de "vários meses".

A entrega de ajuda, suspensa depois do ataque de segunda-feira a uma coluna de camiões, foi retomada na quinta-feira e, segundo o porta-voz, já permitiu distribuir ajuda a cerca de 35.000 pessoas na cidade cercada de Muadamyat al-Sham, perto de Damasco.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.