O Presidente dos Estados Unidos afirmou que irá prestar homenagem a todas as vítimas da II Guerra Mundial em Hiroshima, amanhã, e defendeu um mundo livre de armas nucleares
O chefe de Estado norte-americano chegou ontem ao Japão, onde vai participar numa cimeira dos sete países mais industrializados do mundo (G7) e realizar uma visita considerada como histórica à cidade de Hiroshima, onde os Estados Unidos lançaram a 06 de Agosto de 1945 a primeira bomba atómica de urânio, com o nome de código Little Boy.
Obama será o primeiro Presidente norte-americano em exercício a visitar Hiroshima.
"A nossa visita a Hiroshima vai servir para honrar todos aqueles que perderam a vida na II Guerra Mundial e para reafirmar a nossa visão comum sobre um mundo livre de armas nucleares", disse Obama após uma reunião bilateral com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, na véspera da cimeira de chefes de Estado e de Governo do G7 (França, Grã-Bretanha, Estados Unidos da América, Alemanha, Japão, Itália e Canadá), agendada para a localidade costeira de Ise-Shima, no centro do arquipélago.
O primeiro-ministro japonês irá acompanhar Obama na visita a Hiroshima.
A história de Hiroshima "lembra-nos que a guerra implica sofrimento e que devemos sempre fazer tudo o que é possível para a evitar", referiu Obama.
"No entanto, sou o Presidente de uma nação que por vezes é ameaçada por riscos reais, não imaginários, e é importante actuar em conformidade para garantir a proteção dos norte-americanos", acrescentou o governante.
Shinzo Abe disse esperar que a visita a Hiroshima signifique que "esta tragédia" não se vai repetir no Japão, nem em outra parte do mundo.
Questionado sobre uma possível visita ao porto de Pearl Harbour, alvo de um ataque das forças nipónicas a 7 de Dezembro de 1941 que desencadeou a entrada dos Estados Unidos na II Guerra Mundial, Shinzo Abe afirmou que neste momento "não está a planear viajar para o Hawai".
Barack Obama e Shinzo Abe também discutiram o recente homicídio de uma jovem japonesa que terá sido alegadamente cometido por um ex-militar norte-americano funcionário da base de Kadena, em Okinawa (sul do Japão).
Os líderes expressaram a sua firme condenação do incidente e Obama ofereceu "a plena colaboração" das autoridades norte-americanas "para avançar com a investigação, garantir o cumprimento da justiça e evitar a repetição de tragédias similares".
Este caso está a chocar a sociedade japonesa e tem vindo a alimentar a contestação da população de Okinawa contra a presença de tropas norte-americanas no território japonês. Exemplo disso foi um protesto realizado ontem em frente das instalações da base de Kadena que reuniu cerca de 4.000 pessoas.
Obama vai homenagear todas as vítimas da II Guerra em Hiroshima
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