O Presidente dos Estados Unidos desafiou este domingo o Paquistão a mostrar mais empenho na luta contra as redes terroristas, lembrando que o massacre da semana passada mostra a necessidade de uma acção forte
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desafiou hoje o Paquistão a mostrar mais empenho na luta contra as redes terroristas, lembrando que o massacre da semana passada mostra a necessidade de uma acção forte.
"O Paquistão tem a oportunidade de mostrar a sua seriedade e a sua capacidade de deslegitimar, interromper e desmantelar as redes terroristas", disse o líder norte-americana numa entrevista hoje difundida pela Press Trust of India, citada pela AFP.
Elogiando as recentes detenções feitas pelas autoridades paquistanesas, dias depois de um ataque a uma universidade ter feito mais de 20 mortos, Obama acrescentou que o Paquistão deve envolver-se mais na luta contra o terrorismo.
"Nesta região e no mundo não deve haver qualquer tolerância para quem abriga as redes terroristas e todos devem ser trazidos perante a justiça", defendeu.
As forças de segurança do Paquistão anunciaram no sábado a detenção de cinco homens acusados de ajudar a organizar o ataque terrorista de quarta-feira a uma universidade no noroeste do país, que matou 21 pessoas.
"Cinco cúmplices foram presos um outro, a que chamarei de terrorista, estava ainda em fuga", disse o general Asim Bajwa durante uma conferência de imprensa em Peshawar, transmitida pelas televisões.
De acordo com este responsável, o terrorista organizou o transporte de quatro homens que, com armas de assalto e granadas, atacaram estudantes no recinto da Universidade Bacha Khan em Charsadda, antes de serem mortos pela polícia.
O chefe da polícia regional, Saeed Wazir disse que a operação policial contra os atacantes estava terminada e que as forças de segurança estavam a limpar a área.
O ataque foi reivindicado pelo grupo talibã Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), tendo um comandante dos insurgentes, Umar Mansoor, confirmado à AFP que "quatro 'kamikazes'" atacaram a universidade.
Segundo a mesma fonte, o ataque foi uma resposta à "operação Zarb-e-Azb", uma ofensiva antiterrorista lançada pelos militares que está em curso mas zonas tribais do nordeste do Afeganistão.
Os homens armados invadiram a universidade de manhã. Polícia, soldados e forças especiais entraram depois na universidade por via terreste e aérea, para conterem o assalto, enquanto imagens de televisão mostravam estudantes a fugirem.
"Mais de 30 outras pessoas, incluindo alunos, pessoal e guardas da segurança foram feridas", acrescentou o chefe da polícia regional, Saeed Wazir à AFP.
Obama desafia Paquistão a mostrar mais empenho contra o terrorismo
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