Com esta nomeação o Governo português afirma estar "empenhado em combater o antissemitismo e desenvolver uma estratégia de prevenção face às ameaças crescentes de discriminação da comunidade e da cultura judaica".
O Governo português nomeou hoje o jurista João Taborda da Gama como coordenador nacional da Estratégia Europeia de Combate ao Antissemitismo, uma decisão já saudada pela Comunidade Israelita de Lisboa (CIL).
Na sequência da nomeação do docente da Faculdade de Direito da Universidade Católica, o Governo português afirma, em comunicado, estar "empenhado em combater o antissemitismo e desenvolver uma estratégia de prevenção face às ameaças crescentes de discriminação da comunidade e da cultura judaica".
Antigo secretário de Estado da Administração Local no Governo de Passos Coelho, Taborda da Gama vai executar a estratégia aprovada em 2021 pela União Europeia para combater o antissemitismo e apoiar a vida judaica, que não chegou a ser aprovado pelo parlamento.
No ano passado, o Conselho da União Europeia aprovou uma declaração sobre o apoio à vida judaica e o combate ao antissemitismo.
Em resposta, a CIL elogiou a escolha de Taborda da Gama, que substitui a embaixadora Manuela Franco, e pede ao Governo português que "confira meios e recursos ao Coordenador Nacional desta Estratégia Europeia para que possa desempenhar plenamente a missão exigente que lhe foi confiada".
Segundo o presidente da CIL, David Joffe Botelho, a mudança de tutela desta área, do Ministério dos Negócios Estrangeiros para o Ministério da Presidência e a escolha do novo nome "são duas boas notícias que permitem perspetivar avanços nesta agenda que tem vindo a ganhar cada vez mais importância e na qual Portugal precisa de progredir para recuperar tempo e oportunidades perdidas".
"A CIL exprime o seu desejo e vontade de começar a trabalhar, de forma empenhada e colaborativa, com João Taborda da Gama, assegurando que tudo fará para contribuir para o sucesso do mandato que agora tem início", acrescenta ainda a direção da comunidade.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
