NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Carlos Ramalho, do IPMA nos Açores, refere que a "visibilidade mais reduzida" e a "neblina" verificada no grupo central do arquipélago "poderão ter origem no vulcão de La Palma".
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) está a estudar a possibilidade de uma reação química provocada pelo vulcão de La Palma estar a criar uma "neblina" em torno das ilhas do grupo central dos Açores.
Em declarações à agência Lusa, Carlos Ramalho, do IPMA nos Açores, refere que a "visibilidade mais reduzida" e a "neblina" verificada no grupo central do arquipélago "poderão ter origem no vulcão de La Palma".
Segundo disse, trata-se um "sulfato" que se "agrega com o vapor de água" e que cria aquela "neblina" devido à humidade elevada registada nos Açores.
O meteorologista realçou que o IPMA ainda "está a confirmar" a hipótese e destacou que essa possibilidade "não tem a ver com as cinzas" do vulcão, sendo antes um processo químico.
"São reações químicas que depois se propagam pelo Atlântico. São processos químicos que se dão a partir da erupção do vulcão, que emite diversos gases. Alguns desses gases, à medida que se deslocam na atmosfera, sofrem reações químicas. Quando chegaram aqui [à região] deram origem a este sulfato", afirmou.
E prosseguiu: "Este sulfato agrega-se ao vapor de água, e como a humidade relativa está muito elevada, forma-se esta neblina. Isso é o que nós achamos, mas ainda não temos resposta oficial".
Carlos Ramalho referiu que quando a redução da visibilidade é provocada por areias do deserto, "normalmente fica tudo muito sujo e com pó", situação que não está a acontecer atualmente.
Segundo disse, é "provável" que esse sulfato se tenha propagado a outras regiões, mas "como a humidade não era tão elevada" nesses locais "as pessoas nem deram conta".
Esperando ter a confirmação oficial nas "próximas horas", Carlos Ramalho disse que a "concentração" do sulfato "é muito baixa" e que a "situação deve melhorar" no sábado.
O vulcão Cumbre Vieja situa-se na ilha de La Palma, uma das que integram o arquipélago espanhol das Canárias, situado no oceano Atlântico, a oeste da costa de Marrocos.
A erupção do vulcão começou em 19 de setembro e obrigou mais de 6.000 pessoas a abandonarem as suas casas.
Até ao momento, não se registaram feridos ou mortos.
A lava destruiu 656 edifícios e cobriu 268 hectares na ilha, de acordo com o sistema de medição geoespacial Copernicus da União Europeia.
Neblina em ilhas dos Açores pode ser consequência do vulcão de La Palma
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.