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Mundial. Nelson Oliveira lamenta um dos "piores contra-relógio" da carreira

O português ficou em 20º lugar, cumprindo a prova em mais 2.36 do que o alemão Tony Martin, que se sagrou campeão do mundo pela quarta vez, num exercício disputado sob calor e vento

O português Nelson Oliveira não conseguiu esconder a tristeza pelo 20.º lugar na prova de contra-relógio dos Mundiais de ciclismo de estrada, admitindo que foi um dos piores exercícios individuais da sua vida. Nelson Oliveira concluiu esta quarta-feira os 40 quilómetros da prova em 47.18 minutos, mais 2.36 do que o alemão Tony Martin, que se sagrou campeão do mundo pela quarta vez, num exercício disputado sob calor e vento, entre o complexo desportivo de Lusail e a ilha artificial da Peal. 

"Nunca me senti bem ao longo do percurso e, quando assim é, não há muito a dizer. É claro que o calor e o percurso não me favoreceram e que na fase final o vento ficou de frente. Mas o campeão mundial é um homem que também correu com as mesmas condições, por isso, não é desculpa. Foi um dos piores contra-relógios da minha vida", lamentou o sétimo no "crono" do Rio2016.

"Hoje, nunca vi o Nelson com o ritmo a que me habituou. Todos têm um dia mau e este foi o dele. Foi o pior contra-relógio que o vi fazer", reconheceu o seleccionador José Poeira.

O bielorrusso Vasil Kiryienka, campeão do mundo em 2015, arrebatou a medalha de prata, ao gastar mais 45 segundos do que Martin, enquanto o espanhol Jonathan Castroviejo ficou com o bronze, a 01.11 minutos do alemão.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.