Sábado – Pense por si

Mulher recebe pena de prisão por enganar homem com falsas promessas de amor

01 de junho de 2022 às 10:54
As mais lidas

Casal conheceu-se no Facebook e Tribunal do Porto deu como provado que a mulher se aproveitou da relação apenas para receber dinheiro

O Tribunal da Relação do Porto (TRP) manteve a pena de seis meses de prisão suspensa a uma mulher que enganou um homem com falsas promessas de amor convencendo-o a emprestar-lhe quase 14 mil euros que nunca devolveu.

O acórdão do TRP, datado de 18 de maio e a que aLusateve acesso, confirmou a condenação da mulher, mas reduziu para um quarto a condição pecuniária imposta para a suspensão da execução da pena de prisão.

A arguida foi condenada por um crime de burla no Tribunal de São João da Madeira, no distrito de Aveiro, a seis meses de prisão suspensa na sua execução pelo período de um ano, com a obrigação de pagar uma indemnização ao ofendido no valor de 14.080 euros.

Inconformada com a decisão, a arguida recorreu para a Relação do Porto, que considerou "perfeitamente irrealista" esperar que a mulher consiga, em circunstâncias normais e unicamente no prazo de um ano, pagar a quantia de 14.080 euros, reduzindo a condição pecuniária para o montante de 3.500 euros.

Os factos remontam a março de 2015, quando a arguida conheceu através da rede socialFacebooko ofendido, que se tinha divorciado há pouco tempo.

O tribunal deu como provado que desde o início do relacionamento, a arguida passou a fazer crer ao ofendido que o amava e, aproveitando-se desta relação, passou a pedir-lhe quantias emprestadas sem que tivesse intenção de as vir a pagar, alegando diversos motivos e diferentes destinos falsos para esse dinheiro.

De acordo com a investigação, o arguido emprestou à arguida em pouco mais de um mês um total de 13.580 euros, acreditando que esta lhe pagaria a referida quantia monetária.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.