NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O baterista tocou com Lester Young e fez parte do quinteto de Charlie Parker. Gravou ainda com Sarah Vaughan, Thelonious Monk e John Coltrane.
O baterista de jazz Roy Haynes, que tocou com Louis Armstrong, Charlie Parker e Chick Corea, morreu na terça-feira, aos 99 anos, noticiou hoje o jornal The New York Times, citando a filha do músico, Leslie Haynes-Gilmore.
AP Photo/Fredrik Persson
Haynes, considerado um dos mais notáveis bateristas de jazz pela revista especializada Down Beat, soma uma carreira de décadas durante a qual trabalhou com músicos de diferentes gerações, de Louis Armstrong a Pat Metheny, passando por Thelonius Monk, Miles Davis, Bud Powell e a cantora Sarah Vaughan.
Nascido em 13 de março de 1925, na atual região de Boston, Roy Haynes era filho de imigrantes dos Barbados nos Estados Unidos, tendo iniciado a carreira no jazz por influência do irmão, o trompetista Donald Haynes.
Roy Haynes estreou-se profissionalmente na década de 1940 nas 'big bands' de Frankie Newton e Louis Russell (1945-1947).
Passou depois a tocar com o mestre de saxofone tenor Lester Young (1947-1949) e, entre 1949 e 1952, fez parte do quinteto de Charlie Parker.
Acompanhou a cantora Sarah Vaughan nos circuitos de jazz dos Estados Unidos entre 1953 e 1958 e quando esse trabalho terminou gravou com Thelonious Monk, George Shearing e Lennie Tristano entre outros e substituiu ocasionalmente Elvin Jones no quarteto de John Coltrane.
Participou na realização da banda sonora original do filme "Bird" (1988), de Clint Eastwood de 1988, inspirado na vida de Charlie Parker, e recebeu o prémio dinamarquês Jazzpar em 1994.
No final dos anos 1990, Haynes formou um trio com o pianista Danilo Pérez e o contrabaixista John Pattitucci, que deu origem ao álbum "The Roy Haynes Trío" (2000).
Em 2001 publicou "Birds of a Feather: A Tribute to Charlie Parker", a que se seguiram "Love Letters" (2003), "Quite Fires" e "Fountain of Youth", ambos de 2004, ano em que entrou na Down Beat Jazz Hall of Fame.
O seu derradeiro álbum, "Whereas", foi publicado em 2006.
Roy Haynes atuou por diversas vezes em Portugal, participando em festivais como o Estoril Jazz e Jazz em Agosto da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 2011 recebeu o Prémio Grammy de carreira artística.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?
O discurso do “combate à burocracia” pode ser perigoso se for entendido de forma acrítica, realista e inculta, ou seja, se dispensar os dados e evidências e assentar supostas verdades e credibilidades em mitos e estereótipos.
Campanhas dirigidas contra Mariana Mortágua mais não são do que inequívocos actos de misoginia e homofobia, e quem as difunde colabora com o que de mais cobarde, vil e ignóbil existe na sociedade portuguesa.